Teatro de Revista

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Uma conversa com Gottsha, que estreia sua primeira peça sem ser um musical

Com vinte anos de carreira e uma penca de musicais no currículo, Gottsha já conquistou seu lugar no panteão das grandes “cantrizes” do país. A partir de terça (13), porém, ela será novamente uma estreante. Neste dia, ela sobe ao palco em sua primeira peça que não é um musical: Às Terças, comédia de Marcélli […]

Por rafaelteixeira
Atualizado em 25 fev 2017, 18h40 - Publicado em 9 Maio 2014, 17h20
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    Com vinte anos de carreira e uma penca de musicais no currículo, Gottsha já conquistou seu lugar no panteão das grandes “cantrizes” do país. A partir de terça (13), porém, ela será novamente uma estreante. Neste dia, ela sobe ao palco em sua primeira peça que não é um musical: Às Terças, comédia de Marcélli Oliveira, com direção de Alexandre Contini. Gottsha, a própria autora, Stela Maria Rodriygues e Carina Sacchelli vivem quatro mulheres que frequentam o mesmo terapeuta e começam a papear entre as consultas. Quando se dão conta de que estão mais felizes não por causa da terapia, mas pelas conversas nos intervalos, decidem abandonar o analista e passam a se encontrar uma vez por semana. Cinco anos depois, uma delas aparece com uma doença terminal, obrigando o quarteto a lidar de forma mais direta com seus medos e conflitos pessoais. Gottsha vive Laura, mulher de 45 anos que tem dois filhos do primeiro casamento e depois se casa novamente com um homem 10 anos mais novo.

    O blog conversou rapidamente com Gottsha sobre essa nova experiência. Confiram:

    Depois de vinte anos de carreira, você finalmente estreia uma peça que não é um musical. Por que demorou tanto?

    Já me questionei algumas vezes sobre isso também, afinal, me considero cantora e atriz. Penso que ainda existe um preconceito com cantores que atuam. Vejo muito mais atores que cantam em ação. Estou aqui dando a cara a tapa para quebrar esse tabu. O frio não está só na barriga, mas no corpo todo!

    Do ponto de vista da preparação, dos ensaios, quais são as diferenças entre uma peça convencional e um musical? É mais fácil agora, sem toda a parte de canto e dança envolvida?

    O musical é todo destrinchado, ensaios de música, dança e atuação separados, depois é que vamos juntando. A peça é atuação, marcas, muito texto, tudo de uma vez só. Para mim está sendo uma nova experiência, mas nada é fácil quando estamos em cena, seja da maneira que for. É uma eterna adrenalina prazerosa.

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    Você já conquistou um lugar no hall das grandes cantoras de musicais do país. Como é a sensação de que, agora, você será avaliada apenas como atriz, sem a possibilidade de usar seus dotes vocais como apoio?

    Não gosto nem de pensar sobre isso… fico tensa!

    A sua experiência até aqui, com musicais, te ajudou de alguma forma no processo para esta nova peça?
    Com certeza, todos os musicais que fiz estão me ajudando e sempre me ajudarão em qualquer coisa artística que eu venha a fazer. Até nas dublagens (Gottsha já emprestou sua voz a uma personagem na animação Monstros S.A., da Disney) eles são importantes, afinal, como disse um diretor há poucos dias, cantar também é uma forma de interpretação! E como…
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