Champagne com gelo – testei e comprovei
por Marcelo Copello Uma polêmica tem circulado nos meios enófilos: colocar ou não gelo no espumante ou no cognac. Este tema rendeu um caloroso debate na revista Baco de dezembro (nas bancas). De um lado o vice-presidente do Jornal do Brasil e enófilo com extensa litragem, Reinaldo Paes Barreto, contra o gelo no champagne e […]
por Marcelo Copello
Uma polêmica tem circulado nos meios enófilos: colocar ou não gelo no espumante ou no cognac.
Este tema rendeu um caloroso debate na revista Baco de dezembro (nas bancas). De um lado o vice-presidente do Jornal do Brasil e enófilo com extensa litragem, Reinaldo Paes Barreto, contra o gelo no champagne e cognac. Do outro lado, ninguém menos que Davide Marcovitch, presidente da LVMH (empresa dona dos Champagnes Möet Chandon e Veuve Clicquot, e do Cognac Hennessy), defendendo o democrático hábito de umas pedrinhas nas bebidas.
Como publishher da Baco me senti na obrigação de experimentar eu mesmo e tirar conclusões.
Pois bem, abri uma garrafa de champagne e servi em uma taça bem grande tipo borgonha, cheia de gelo. Vejamos os resultados:
– CONTRA: o sabor fica sem dúvida diluído e os aromas dispersos, mais sutis.
– A FAVOR: a bebida final fica perigosamente leve, refrescante e desce muito mais fácil. Normalmente levo, com ajuda de minha esposa, uns 30 segundos para resolver os 750 ml de uma ampola de champagne. Nesta experiência científica com gelo este tempo caiu à metade! Cuidado, gelo no espumante é um perigo e uma temeridade.
– CONCLUSÃO:
1-dados os “contras” aqui expostos não coloque gelo no seu Dom Pérignon, pois vai transformá-lo em um Prosecco.
2-Já se você tem um Prosecco quente em sua taça, se quiser encha-a de gelo sem medo. Só não espere assim transformar seu Prosecco em Dom Pérignon.
saúde,
Marcelo Copello (mcopello@bacomultimidia.com.br)