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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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Os Melhores Vinhos de 2011 – Parte 1

Parte 1 – Vinhos da América do Sul Por Marcelo Copello O que não pode faltar em uma adega completa? É esta a pergunta que procuro responder ao leitor cada ano ao elaborar meu ranking pessoal de “melhores do ano”. Desde 2001, após provar milhares de vinhos, faço um “resumo” do que de melhor provei […]

Por marcelo
Atualizado em 25 fev 2017, 19h31 - Publicado em 14 dez 2011, 15h26
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    Parte 1 – Vinhos da América do Sul

    Por Marcelo Copello

    O que não pode faltar em uma adega completa? É esta a pergunta que procuro responder ao leitor cada ano ao elaborar meu ranking pessoal de “melhores do ano”.

    Desde 2001, após provar milhares de vinhos, faço um “resumo” do que de melhor provei ao longo do ano, em forma de um serviço ao leitor.

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    Em sua 11ª edição esta lista já se tornou referência no mercado, fato comprovado pela grande visitação que as 10 listas anteriores recebem diariamente em meu site, no link (www.mardevinho.com.br/vinhos).

    Objetivo

    Objetivo deste trabalho é simples e direto: oferecer ao leitor uma espécie de passo a passo de como rechear sua adega, respondendo a pergunta: “o que não pode faltar em uma adega completa?”.

    Assim, a cada ano ofereço um panorama do que há de bom no mercado, proporcionando ao leitor opções para todos os gostos, bolsos e ocasiões. É importante frisar que não são “os melhores vinhos do mundo”, pois este tipo de lista se repetiria, com poucas variações, ano após ano, contendo nomes que dispensam apresentações, mas requerem saldo bancário. Esta também não é simplesmente uma lista dos “meus prediletos do ano”, pois assim eu teria que incluir grandes ícones de safras antigas, mas esta informação seria pura soberba e de pouca utilidade ao leitor.

    Critérios

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    Os critérios desta seleção são os mesmos há 11 anos: em primeiro lugar só concorrem os vinhos que provei eu mesmo, entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011. A preferência nos vinhos selecionados é para as novidades, as safras recentes e para os provados às cegas. Todos os selecionados estão presentes no mercado brasileiro e se destacaram dentro de suas categorias de preço, tipo (tinto, branco etc) e estilo (corpo, região, idade etc). Não coloco vinhos que não estejam disponíveis no Brasil, pois seria injusto com os leitores. A única observação a este respeito são as safras, por ventura podem ter se esgotado desde que provei o vinho, ou que ainda não tenham chegado ao Brasil, mas que provavelmente chegarão em breve.

    Vinhos Brasileiros

    Este ano excepcionalmente os vinhos brasileiros não fazem parte desta seleção. O motivo é nobre, acabo de lançar o “Anuário Vinhos do Brasil” com uma extensa avaliação dos vinhos nacionais e classificação dos melhores em cada categoria. A lista integral desta prova de 284 vinhos brasileiros será divulgada em janeiro.

    Os números da seleção de 2011

    – Países representados: 15

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    – Importadoras representadas: 57

    Os 200 selecionados dividem-se em:

    56 – Brancos

    8 – Rosés

    13 – Doces e Fortificados

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    10 – Espumantes

    116 – Tintos

    Este ano divido esta matéria em 4 partes

    1-Tintos e brancos da América do Sul

    2-Tintos e brancos da Península Ibérica

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    3-Tintos e brancos da Itália e França

    4-Tintos e brancos de outros países e vinhos doces, fortificados e espumantes

    Saúde e Boas Festas!

    Marcelo Copello

    Vinhos da América do Sul

    Argentina

    Quais são os vinhos da Argentina que não podem faltar em uma adega completa?

    – Brancos Torrontés

    – Tintos: Malbec e cortes de Malbec

    Vice-líder de nosso mercado, atrás apenas (e próximo) do Chile a Argentina em 2011 proporcionou muitas alegrias a minha taça.

    Uma adega argentina completa precisa ter bons Torrontés, a uva branca emblemática do país. Provei as cegas em Buenos Aires em março algumas dezenas de Torrontés e destaco três deles. A lista dos brancos é completada com duas outras castas que se adaptaram muito bem á Argentina, Viognier e Chardonnay, com dois exemplares de ótimo custo benefício.

    Nos tintos reina a Malbec (ou cortes com Malbec). Nossa lista traz opções a partir de R$ 36, até grandes vinhos como Finca Mirador e Bramare Malbec Marchiori Vineyard.

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    Tabela em PDF

    Chile

    Quais são os vinhos do Chile que não podem faltar em uma adega completa?

    – Brancos Sauvignon Blanc e Chardonnay;

    – Tintos Cabernet Sauvignon (ou cortes com Cabernet Sauvignon), Pinot Noir, Carignan, além de Carménère.

    Líder de nosso mercado, o Chile vem galgando degraus não só na qualidade, mas também na diversidade de estilos que oferece, com diferentes uvas e terroirs. Nos brancos a sauvignon blanc é o grande destaque, com novidades mais acessíveis como o Marina, passando por exemplares que se destacaram na Expovinis 2001 (Casas del Toquei e Casas del Bosque) até o absoluto Cipresses. Nos chardonnays o Sol de Sol continua sendo um cult wine. Gostaria de ter colocado o Chardonnay Reserva Especial de Maycas de Limarí, mas as safras mais recentes não chegaram ao Brasil.

    Nos tintos a diversidade Chilena cresceu tanto que este ano dispensei os Carménère. Começamos com o Trio, um vinho comercial, feito com maestria por Ignacio Recabarren, que nos chega com preço bastante competitivo. Passamos por bons Pinots, uma boa novidade (Quintay) e um consagrado (Heru), e por duas castas que acho as mais promissoras hoje no Chile: Syrah e Carignan. Da Syrah destaco o Trabun e Single Vineyard Alto Los Toros, dois vinhos ousados em seu estilo, e da Carignan meu predileto continua sendo o Morandé Edición Limitada.

    Dos Tops do Chile, o Caballo Loco e o Casa Real são dois clássicos que não saem de moda e o Almaviva, com seu sotaque francês, é sempre uma compra garantida.

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    Tabela em PDF

    Uruguai

    Quais são os vinhos do Uruguai que não podem faltar em uma adega completa?

    – um grande Tannat (ou cortes com Tannat)!

    Nunca destaquei tantos vinhos do Uruguai. O fresquíssimo Albariño Bouza é irresistível. Dos tintos, como esperado a tannat domina, em opção que vão desde um interessante corte com a branca Viognier (Alto de la Ballena), até Tannats potentes e modernos como o Super Premium da Gimenez Mendez ou clássicos como o 1er Cru da Familia Deicas.

    vinho61

    Tabela em PDF

    **Preços sujeitos a variação.

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    Marcelo Copello (mcopello@bacomultimidia.com.br)

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