Os países aliados começavam a equilibrar as forças com os alemães na Segunda Guerra, e o presidente Getúlio Vargas decretava o cruzeiro como nova moeda nacional quando a Confeitaria Manon (Rua do Ouvidor, 187/189, Centro, 2221-0245) abriu as portas na Rua do Ouvidor, em abril de 1942, pelas mãos de imigrantes portugueses.
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O ambiente art déco está preservado, com as pilastras espelhadas, luminárias e teto reproduzindo no salão o interior do navio Serpa Pinto, que fazia a rota entre Lisboa e Buenos Aires, com escala no Rio. Na comemoração dos 80 anos, retornam à vitrine clássicos como o saint honoré (R$ 13,90), um francês de massa folhada com choux em bolinhas recheadas de creme de confeiteiro, e cobertura de caramelo e chantilly.
E segue fazendo sucesso uma deliciosa testemunha da história chamada madrilenho (R$ 5,50), o pão doce delicado que é assinatura da casa, coberto com creme, açúcar de confeiteiro e pingo de goiabada.
As torradas altas e macias no pão Petrópolis estão entre as especialidades salgadas, dando origem a pedidas como o croque monsieur, com queijo, presunto e molho bechamel (R$ 20,00). A casa oferece também almoço em bufês temáticos, diariamente, das 11h30 às 15h (R$ 59,90 o quilo).
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Em 2015, na comemoração dos 450 anos do Rio, a Manon fabricou um bolo gigante que levou 30 mil ovos, assado em 800 tabuleiros e com 450 metros de comprimento.