Afinal, qual é a melhor caipirinha do Rio? Concurso elege duas versões
Campeão na categoria das tradicionais, o bartender Raí Mendes ensina os segredos para fazer o drinque brasileiro à perfeição
Com diversos bartenders da cidade competindo entre limões e muita cachaça, o Campeonato Carioca de Caipirinha terminou no domingo (12) com vencedores que atuam em bares e restaurantes de alto nível em gastronomia e coquetelaria.
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Na categoria Tradicional, aquela que envolve apenas cachaça, limões, gelo e açúcar, quem faturou o troféu foi Raí Mendes, chefe de coquetelaria do grupo Trëma, à frente de cartas como as dos restaurantes Mäska, Izär e Rudä. E na categoria Inovação o título ficou com Laila Gusmão, do Spirit, no hotel Fairmont Rio. Ela preparou o drinque com abacaxi, limão e um shot de canela, servido com dois torresminhos na guarnição.
Segundo as dicas do campeão Raí, uma boa caipirinha clássica é tradicionalmente mexida direto no copo, mas no Rio é comum que seja batida na coqueteleira, com resultado de maior diluição e mais refrescante.
“O grande segredo está em sempre escolher um bom limão taiti, de tamanho médio e casca lisa, assim ele terá bastante suco”, diz Raí. “Com um bom limão, no momento de fazer a caipirinha você deve amassar os pedaços sempre com as polpas para cima, para evitar contato direto com a casca, evitando um amargor desnecessário. Depois é cachaça, açúcar e gelo. Mexeu bem, diluiu e pronto”, ensina o especialista.
O torneio foi destaque da programação do fim de semana no evento Degusta Copacabana, que ocorreu na Praça do Lido com diversos expositores de gastronomia reunidos em tendas, entre shows musicais, e contou com jurados como o jornalista Juarez Becoza, especializado em bares e colunista da Veja Rio, e os sommeliers José Raimundo Padilha e Flávio Lima.