Botafogo no mapa
Botafogo ganhou ótimos restaurantes, a exemplo do Lasai, reduto do chef revelação Rafael Costa e Silva, do Assunção e do La Villa. O Lupulino (foto), com suas dezesseis torneiras de chope, e o Winehouse, ponto pequenino dedicado a vinhos, também são aquisições recentes do novo polo gastronômico da cidade.
Modinhas
Cartas de drinques. Um número grande de restaurantes está investindo nas coqueteleiras. Tupac, Mr. Lam (foto), Volta, Q Bistrô Brasileiro e Brigite’s, entre outras casas, contrataram profissionais da área para desenvolver suas cartas.
Gelatos. Cremosos sorvetes à moda italiana conquistaram a cidade. Desde maio, o Rio ganhou mais cinco grifes: a italiana Venchi, a argentina Freddo e a paulistana Bacio di Latte, além das cariocas Momo e Officina del Gelato.
Conquista do Oeste
No rastro da expansão imobiliária, seguiram para a Barra filiais de casas paulistanas como Paris 6, L’Entrecôte de Paris, Baccio di Latte, Mori Sushi Ohta e Benedictine, além da argentina Freddo e da americana P.F. Chang’s. Nos próximos meses, chegam à Zona Oeste a CT Boucherie, de Claude Troisgros, no Rio Design Barra, o sofisticado Antiquarius do Leblon (foto) e a segunda unidade carioca do P.J. Clarke’s, ambos no BarraShopping.
Sabores Centenários
Doze dos 1 000 endereços incluídos nesta edição são centenários. A lista cresceu desde o último Comer & Beber, com a chegada da Casa Urich e da Padaria Bassil, ambas no Centro e fundadas em 1913. Completam esse time de endereços com história no cardápio Armazém Senado (1907), Aurora (1898), Bar Brasil (1907), Bar Luiz (1887), Casa Cavé (1860), Casa Paladino (1906), Café Lamas (1874), Confeitaria Colombo (1894), Nova Capela (1903) e Rio Minho (1884).
A vez do hambúrger
Definitivamente, hambúrguer não é mais só fast-food. A cada semana surge um novo reduto para os cariocas ávidos por blends de carne, coberturas diferentes e molhos criativos. Na nova leva, Hell’s Burger, Brothers’ Burger (foto), Reserva T.T. Burger, a americana P.J. Clarke’s, Beco do Hambúrguer e Murray’s Burgers já contam com fãs fiéis. Isso sem contar casas de alta gastronomia, como Irajá Gastrô e Roberta Sudbrack, que também criaram seus deliciosos sanduíches.
Perdas sentidas
Reduto aconchegante no Jardim Botânico, o Lorenzo Bistrô perdeu, em fevereiro, sua fundadora Nick Barcelos, que travava uma árdua batalha contra o câncer. Ao lado do marido, Janjão Garcia, Nick comandava a casa com receitas da Itália e da França — e sua lembrança se mantém no cardápio, em que batiza dois pratos. Em julho, outra tragédia abalou os apreciadores da boa mesa. Uma das sócias do Guimas, Tintim Mascarenhas foi assassinada em um assalto na Gávea. O bistrô segue sob o comando do marido, Chico Mascarenhas. Faleceu também, em setembro, Juan Alvarez Alonso, fundador do restaurante espanhol Fim de Tarde, hoje comandado pelo filho, Marcos.
Sobe
Food trucks. Populares nos Estados Unidos, negócios de comes e bebes sobre rodas viraram o centro das atenções em feirinhas gastronômicas e conquistaram espaço em shoppings. A novidade só aguarda regulamentação para ganhar as ruas.Cervejas artesanais brasileiras. No concorrido mercado das geladas, conquistaram espaço produtos fluminenses, como as marcas Jeffrey, 2Cabeças e Mistura Clássica.
Desce
Garcia & Rodrigues. Surgido em 1997, o ponto no Leblon fez história com seu modelo inspirado em complexos gastronômicos europeus. Atolada em dívidas, a marca foi vendida em 2007 para a holding Brasil Foodservice Group (BFG), que abriu filiais na Barra, em Botafogo e em outras cinco cidades do país. O fechamento da última loja, uma unidade na Rua Dias Ferreira, em julho de 2014, marcou o melancólico fim da grife.Glúten. Nos menus de endereços como Brigite’s, Pérgula, Empório Jardim (eleito o melhor café da manhã da cidade) e Opium, um ícone informa quais preparos não levam glúten. O Pe’ahi tem um hambúrguer isento da substância, enquanto Carolina Sales Pâtisserie de Brigadeiros e Beth Chocolates criaram versões glúten free de suas doces receitas.