No embalo de tantas novidades na gastronomia do Jardim Botânico, a caminho do Horto, foi justamente na esquina entre as ruas Lopes Quintas e Corcovado que a antiga banca de jornais que servia aos moradores da área, há quatro anos fechada, reabriu em cores vivas e recheada de bons produtos artesanais ao redor da estrela da casa: o café especial, com os grãos moídos na hora, diferentes métodos de extração e o preço irresistível de R$ 2,00 o copinho, com direito a dois dedos de prosa na vizinhança, que já tem ali um “pit stop” providencial no corre cotidiano.
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O responsável pela transformação e abertura do espaço é o advogado Bernardo Bravo, de 40 anos, que batizou a nova versão da banca de Corcovado Social Club, e caprichou no visual. Toda coberta de grafites feitos pelos artistas Antônio Sodré, Diego Ratton e Aaradelfa Wrede, a estrutura destaca uma grande imagem do simpatico gari Paulinho, morador de Nova Iguaçu, que há 22 anos trabalha na área onde é figura querida pelos moradores.
A Corcovado Social Club está abrindo das 12h30 às 17h, com livros e quadrinhos à venda, cervejas e produtos feitos por moradores da região, como é o caso dos bagels da Brooklyn Bagels, pães de alta qualidade fabricados por João Camargo, vizinho de prédio. Sanduíches são preparados no local, goiabadas, geleias e pães de queijo estão à venda, e os cafés nas torras clara, média e escura podem ser extraídos no Hario V60 ou Aeropress, com os planos de uma máquina de expresso a ser instalada em breve. O papo na esquina está cada dia melhor.