No momento em que casas do ramo vêm fechando as portas, o Bar Bukowski celebra duas décadas de boemia. Batizado com o sobrenome do escritor maldito Charles Bukowski (1920-1994), o negócio mudou de endereço quatro vezes, sem se afastar de Botafogo nem de um estilo amalucado de administração, que sempre rendeu boas histórias. O folclore local já inspirou livro, escrito pelo poeta e compositor Bernardo Vilhena, e, em breve, vai abastecer um documentário. Confira, na lista abaixo, alguns dos muitos causos que tiveram o Bukowski como cenário.
› Um grupo que festejava aniversário pediu para tocar funk. Seus integrantes tiveram o dinheiro da entrada devolvido e o táxi pago para um lugar mais apropriado
› Keith Richards, sim, o guitarrista dos Stones, visitou a casa em 2006
› Os dezessete anos do Bukowski foram celebrados com show do astro punk americano Marky Ramone, contratado durante um porre homérico com o “irresponsável” pelo marketing
› Em outra noite de bebedeira, os funcionários sortearam um cliente para gerenciar o bar
› Os presentes podem pegar livros emprestados em uma geladeira desativada, na minibiblioteca