Premiado boteco Da Gema muda de endereço com boas novas no cardápio
Casa abre em ponto movimentado da Tijuca com grafites na decoração e versão vegana de um de seus mais famosos petiscos
O repertório premiado de petiscos e o tempero que deu fama à comida popular brasileira da casa permanecem, e novidades gostosas chegam ao cardápio para o início de um novo capítulo da trajetória do Da Gema na Tijuca. O bar abre as portas da nova residência nesta quinta (9), às 17h, na Rua Dona Zulmira, ponto mais movimentado do que o endereço original da Barão de Mesquita, onde funcionou por 14 anos o boteco de Luiza Souza e Leandro Amaral, personagens queridos na cidade.
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O balcão ganhou grafites do artista Eduardo Fernandes, retratando cenários da Zona Norte como a Igreja da Penha, os Arcos da Lapa, barracos na favela e sapatos pendurados em fiação elétrica. E a ilustração do alegre Cristo negro e fora da cruz permanece na parede, ao lado das iniciais do bar iluminadas por lâmpadas.
Por falar em balcão, a volta das empadas é notícia boa, em sabores que se revezarão diariamente, como carne seca, camarão, rabada e queijo. O notável pernil acebolado (R$ 52, a porção) vai para a vitrine, clássico que se firma ao lado de petiscos como as pétalas de cebola recheadas de camarão (R$ 28,00).
Alô, veganos: os famosos “canapés” de polenta com rabada (R$ 72,00, a porção), que fazem história no bar, ganharam versão com vinagrete de berinjela no lugar da carne. O polvo afogado (R$ 85,00) é outro recém-chegado, com molho de tomate da casa e ervas, e pão para acompanhar. Sábado tem feijoada individual com arroz, farofa, couve, torresmo e laranja (R$ 40,00), e domingo tem rabada e bobó de camarão (R$ 45,00, ambos).
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Atenção para a informação importante: a coxinha (R$ 9,00) eleita duas vezes a melhor da cidade no Veja Rio Comer & Beber sai às quartas-feiras. Um bom motivo para chamar a caipirinha de caju com limão (R$ 25,00, na cahaça).
“Vamos brindar. Mudamos para uma casa bem maior e com calçada, como gosta o carioca. Ponto novo e a tradição mantida”, resume Luiza.