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COMER & BEBER 2017/2018: restaurantes árabes

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 12h20 - Publicado em 28 jul 2017, 12h20
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  • A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes árabes:

    Amir: O reduto de comida libanesa, campeão na categoria Bom e Barato, na edição 2016 do COMER & BEBER, não alcançou o bi, mas foi lembrado pelo júri este ano. Por lá o bufê de almoço, servido até as 16h, inclui sobremesas (R$ 55,00 durante a semana; R$ 75,00 aos sábados e domingos). Pratos à la carte entram em cena à noite. Generosas, as sugestões, mesmo quando ditas individuais, podem alimentar mais bocas. É o caso da dupla de caftas escoltada por arroz com lentilha e cebola frita, levada à mesa com homus e dois pães árabes (R$ 58,00). Fundada como delicatessen pelo libanês Nicolas Habre e sua mulher, a brasileira Ingrid, a casa produz os próprios doces, a exemplo dos ninhos de nozes, de damasco e de doce de leite (R$ 8,00 cada um). Ideia mais recente, a happy hour traz quitutes a preços ainda mais convidativos, entre 18h e 20h, de segunda a sexta — nesse horário, o sanduíche de kebab (cordeiro assado) no pão folha passa de R$ 35,00 para R$ 24,00.

    Arab: A chef Vivian Arab comanda um quiosque no Parque dos Patins e o salão na Avenida Atlântica. À beira da Lagoa, a programação inclui combinados de café da manhã e música ao vivo. Em Copacabana, no almoço, o bufê de mais de 100 itens (R$ 76,90, terça a sexta; R$ 79,90, fim de semana e feriados) exibe pratos quentes, saladas, kebab e pão pita feito na hora, em forno aberto, um espetáculo à parte. No jantar o sistema é de rodízio (R$ 85,00), mas também há dicas à la carte. A picanha de cordeiro ao molho de vinho do Porto e figo turco, servida com miniabóbora e cuscuz marroquino (R$ 68,00), agrada com seu sabor agridoce. Dica de sobremesa, o sorvete artesanal de almíscar com calda de damasco custa R$ 12,00 (duas bolas). Em tempo: às terças e quintas, o jantar conta com apresentações de dança do ventre a partir das 21h.

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    O Árabe da Gávea: Sem sair do bairro que traz no nome, a casa ganhou filial na Praça Santos Dumont. No novo ponto, Gabriel Fayne Davidman leva adiante, com sócios, o empreendimento iniciado por seus pais. Uma atração exclusiva da praça é o sanduíche de pernil no pão francês (R$ 15,00). Na loja de rua, a cafta que custa R$ 16,00 no shopping sai a R$ 8,00. Na matriz, além dos clássicos, como a cafta com arroz de lentilhas e tabule (R$ 51,90), há pratos executivos brasileiros, a exemplo da feijoada das sextas (R$ 24,90). À noite, combinados, ou mezzes, têm boa saída. Um deles reúne quatro espetos (filé-mignon, frango e duas caftas), homus, arroz de lentilhas e tabule (R$ 160,00, para até três pessoas). Na ala doce, são novos recheios do ninho a geleia de damasco e o pistache (R$ 8,50 o pequeno; R$ 12,00 o grande). De segunda a sexta, a partir das 19h, a matriz recebe atrações musicais ao vivo.

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    Beduino (Divulgação/Divulgação)

    BeduínoOpção para um café simples pela manhã no balcão, na hora do almoço a casa recebe os clientes fiéis em busca dos chamados ligeirinhos: especialidades que saem da cozinha em tempo recorde. É o caso do cuscuz de frango temperado com especiarias (R$ 41,60) e do cordeiro desfiado com arroz de açafrão, grão-de-bico e castanhas (R$ 47,30), escoltados por salada ao molho de hortelã. Para dividir, aposte no mezze completo (R$ 62,90, para até três pessoas), combinado com pastas de grão-de-bico e de berinjela, coalhada seca, quibe cru, azeitonas, minifaláfel, miniquibe, miniesfiha, tabule e pães árabes. Para adoçar, cai prove o delicioso mamoul (R$ 9,30), bolinho à base de semolina com recheio de tâmara e cobertura de pistache ralado. À noite entram em cena petiscos para abastecer o público da happy hour. Geralmente às terças, também há apresentações de dança do ventre no fim do dia.

    Camelo’s Kebab: Do início como lanchonete ao atual simpático salão refrigerado para abrigar os clientes famintos, a casa cresceu e apareceu. Brasileiro de família síria, Taj Din comanda o negócio. Quibes, caprichados na cebola e com tempero na medida, e a esfiha aberta de carne (R$ 6,00 cada pedido) são pedidos por quem passa em frente, no balcão logo na entrada. Para refeições mais consistentes, o bufê fica disponível de segunda a sábado, das 11h às 20h30, com variadas opções de pastas, saladas, frios e pedidas quentes, a exemplo de arroz de aletria, capelete árabe com coalhada temperada, caftas de cordeiro e faláfel, os típicos bolinhos de grão-de-bico fritos. Há a opção de pesar o prato (R$ 59,90 por quilo) ou pagar R$ 49,90 e comer à vontade. A doçura final pode ficar por conta do ninho de amêndoas (R$ 6,00). Dica: para um lanche mais rápido, monte o wrap de faláfel no balcão de entrada, com direito a uma pasta e até cinco saladas. O sanduíche custa R$ 13,90 e inclui uma porção de batatas fritas.

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    Cedro do Líbano: A mais antiga cozinha árabe em funcionamento na cidade preserva seu menu de clássicos. Fundado pelo libanês Narciso Mansur, no coração do Saara, o ponto de ambiente simples era destino procurado por imigrantes árabes e judeus. Nos anos 50, foi comprado por um espanhol e um português e hoje é dirigido pela filha do primeiro, Licia Dominguez. São sucessos desde o início a esfiha aberta, de carne ou ricota (R$ 9,00 cada pedido), o generoso quibe frito (R$ 13,00) e o quibe de bandeja (R$ 20,00). Na ala principal, é possível montar um prato ou acatar sugestões como a da picanha grelhada de cordeiro com mjadra, típico arroz com lentilha e cebola frita (R$ 96,00). Mais em conta, a cafta bovina no espeto (R$ 24,00) combina bem com o cuscuz marroquino (R$ 27,00). Na sobremesa, a bog mog (R$ 18,00), torta de massa amanteigada recheada de nozes e castanha-de-caju picadas, coberta com creme de damascos doces, é imperdível. Curiosidade: as calorias de cada prato são anotadas no menu.

    Feijoada árabe: Farid
    Farid (Tomás Rangel/Divulgação)

    Farid: Filial de um endereço de sucesso em Salvador, a casa acrescentou a cozinha árabe ao leque de opções gastronômicas do Shopping Leblon. O salão sóbrio e elegante tem luminárias de cobre, cerâmica em aparadores e mobiliário com tons de bege. No cardápio do chef Marcos Almeida destacam-se entradas para compartir, a exemplo de mini-hambúrgueres de cafta (R$ 24,90) ou de cordeiro (R$ 26,90), além de miniquibes fritos (R$ 20,90), servidos em porções de seis unidades. Versão da tradicional fassulha, a feijoada árabe é um dos maiores trunfos do menu fixo: saboroso cozido de feijão-branco e carne de cordeiro, servido ao lado de arroz com aletria (R$ 65,90, para dois). Há um capítulo de preparos de cordeiro, a exemplo da costela com molho do próprio cozimento, lascas de amêndoas, arroz com lentilhas ou cuscuz marroquino (R$ 59,00). Complete o programa com ataif de nozes (R$ 13,90), crepe fartamente recheado de nozes e castanhas, servido em calda de água de rosas.

    Sírio e Libanês: A casa cinquentenária foi levemente modernizada com iluminação mais clara e revestimento acústico que favorece a trilha sonora. Jawad Ghazi comanda o negócio — fiel às receitas libanesas de sua mãe — ao lado da filha Luciana. O prato do dia muda a cada semana, com pedidas montadas como a cafta com arroz e lentilhas ou o homus com quibe frito, tabule e pão árabe (R$ 28,00 cada opção). Alternativa atraente, o menu degustação (R$ 47,80) traz entrada, prato e sobremesa à escolha. Estão fora desse serviço o quibe cru (R$ 38,00, meia-porção) e o faláfel (R$ 44,90, com quatro bolinhos e salada árabe). Entre os preparos com cordeiro, uma dica para dois é o pernil à moda libanesa (R$ 105,90), cozido, escoltado por arroz marroquino. Um rodízio de quitutes árabes é oferecido por R$ 79,90. Aos mais apressados, recomenda-se um quibe (R$ 11,00) ou uma esfiha (R$ 6,50), vendidos na porta da casa.

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