COMER & BEBER 2017/2018: restaurantes brasileiros
Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria
A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes brasileiros:
Academia da Cachaça: A purinha lembrada no nome do negócio inspira a carta com mais de 100 rótulos (doses a partir de R$ 9,00). Para beliscar, há pedidas individuais, como as empadas de queijo de coalho e alecrim (R$ 10,90 a unidade) e de costela (R$ 9,90). Um grupo maior vai se divertir com os acarajés ladeados por vatapá e saladinha de camarão (R$ 49,80, oito unidades). Na etapa principal, o prato do sertão (R$ 43,80) entrega carne de sol desfiada, arroz de queijo e nhoque de abóbora. E o escondidinho de carne de charque desfiada, purê de aipim e requeijão gratinado (R$ 36,50), criado na casa, é imbatível. Outro sucesso, a feijoada (R$ 97,50, duas pessoas) chega à mesa em panelas de barro com charque, costelinha, lombo, paio e linguiça fina, além de arroz, couve, farofa, laranja e uma dose de cachaça com mel. Na sobremesa, o sorvete de tapioca (R$ 19,90, duas bolas) segue a linha nacionalista do menu. Curiosidade: na Barra fica um minimuseu com 1 800 garrafas de cachaça.
Aconchego Carioca: Kátia e Bianca Barbosa, mãe e filha, junto com a sócia Rosa Ledo, tocam o negócio que virou referência para apreciadores de comida brasileira. Além dos pontos fixos, o cardápio abastece um food truck e o bar Rivalzinho, vencedor deste COMER & BEBER na categoria Agito. Criadora do copiado bolinho de feijoada (R$ 29,90), Kátia ainda encontrou tempo para abrir um pequenino boteco, o também campeão Kalango. No Aconchego, sua lista de tira-gostos inclui criativos pastéis de moqueca de palmito pupunha e banana-da-terra e coxinha com massa de milho-verde (R$ 10,00 a unidade). Entre os fartos pratos principais, o arroz de rabada com agrião (R$ 93,40), feito com miniarroz cultivado no Vale do Paraíba, e o baião de dois (R$ 86,80) são indicados para duas pessoas. Na ala doce, escolha entre o bolo gelado de coco (R$ 14,20) e a almofadinha de tapioca, recheada de doce de leite ou brigadeiro (R$ 16,40).
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Alpendre: No ambiente rústico, o salão todo de madeira e a agradável varanda combinam com a região de Vargem Grande. O início passa por pastéis de camarão (R$ 26,00, oito unidades) ou sardinhas ao molho, feitas na pressão, com torradas (R$ 26,00, seis a oito unidades). Dica para depois, o bobó de camarão com arroz de coco (R$ 98,00, para dois) entrou de vez no menu e agora divide atenções com pedidas como a da carne de sol com baião de dois e aipim frito (R$ 79,00), um hit local. A feijoada da casa (R$ 83,00) pode trazer só carnes nobres (costela defumada, paio, calabresa, lombo e carne-seca) ou incluir miúdos, como pé, orelha e rabo. Por lá, a sobremesa mais pedida é o pavê de banana com merengue (R$ 14,00), mas o brownie com sorvete de creme (R$ 16,50) também tem fãs. Na seção de caipirinhas, a versão de pimenta-rosa, maracujá e gengibre (R$ 14,00) é um acerto.
Aprazível: Em Santa Teresa, o reduto da chef Ana Castilho faz sucesso com estrangeiros. Pudera: da casa decorada com jeito de fazenda ou dos belos espaços ao ar livre, a vista para o Centro e a Baía é estonteante. Mais uma vez citada pelo júri de COMER & BEBER, a cozinha se mantém afinada. Na entrada, pães de queijo recheados de linguiça artesanal (R$ 33,00, oito unidades) disputam a preferência com os acarajés do cerrado (R$ 31,00 a dupla), pastéis de angu recheados de carne moída apimentada, servidos com jiló agridoce e vinagrete de tomatinhos verdes. A seção de pratos principais traz moquequinha do rio (R$ 91,00), com peixe do dia (em geral gurijuba, cação ou dourado), escoltada por pirão, arroz e crocante farofa de dendê com farinha d’água. Outra pedida, a galinhada caipira (R$ 84,00) mistura arroz de galinha caipira com linguiça mineira, couve refogada, banana-da-terra assada, geleia de pimenta dedo-de-moça e feijão cremoso. Adoce a visita com a manga maravilha (R$ 33,00): a fruta em infusão de capim-limão sobre minirrocambole de doce de leite e coulis e sorvete de manga. O menu segue o DNA brasileiro nas cartas de vinhos, cervejas e cachaças artesanais.
Bar do Arnaudo: De madrugada, lá para as 4h30, Arnaudo Gomes de Souza já está no Cadeg em busca de ingredientes frescos. Às 7h, o pernambucano de Caruaru chega ao restaurante e de lá só sai às 15h, depois de supervisionar o movimento do almoço. Assim segue a vida do proprietário de quase 75 anos, que toca o negócio com os filhos Gabriel e Maria Eduarda. Entre os petiscos, bolinhos de aipim com carne-seca (R$ 14,00, oito unidades) e o caldinho de feijão-de-corda (R$ 6,00), finalizado na hora, são escolhas certeiras. Pratos fartos a preços justos que fazem lotar a modesta casa. Receitas como o filé de carne de sol com cebola-roxa e macaxeira na manteiga (R$ 98,00) e a carne-seca ensopada com macaxeira (R$ 75,00), acompanhados de aipim ou batata-doce, arroz branco, farofa de abóbora e feijão-de-corda, chegam à mesa em travessas de inox e servem até quatro pessoas. Também há pratos executivos (R$ 22,00 cada pedido), como o lombinho de porco com aipim, feijão, arroz e macaxeira. Para terminar, prove um doce caseiro, de mamão verde, abóbora, banana ou doce de leite (R$ 8,00 e R$ 10,00, com queijo de coalho).
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Barraca da Chiquita: Vendidos na Feira de São Cristóvão desde 1979, os quitutes nordestinos de Francisca Dias ganharam um (enorme) espaço fixo dentro do pavilhão em 2003. Em junho de 2017, foi aberta a filial em Copacabana. Nos espaços de decoração caprichada, fazem bom começo os bolinhos de aipim recheados de carne-seca e mussarela (R$ 29,50, dez unidades). A fartura da etapa principal tem na picanha do sol com baião de dois (R$ 175,00) fiel representante: o cardápio diz que é para quatro pessoas, mas serve até seis, com batatas e aipim fritos, molho à campanha e farofa. Para dois, peça a carne escoltada só por aipim cozido (R$ 85,00). A única receita presente apenas na matriz é o tambaqui na brasa (R$ 89,00, duas pessoas) guarnecido de arroz branco e salada. Dida doce, a taça típica (R$ 16,00) traz duas bolas de sorvete de frutas do Nordeste, a exemplo de cupuaçu, graviola ou seriguela.
Bira: Filho de uma cozinheira de mão-cheia da região, a Tia Palmira, o pescador Bira Leal defende a tradição da família há mais de duas décadas. O refúgio de ambiente rústico debruça-se sobre a Restinga de Marambaia e já foi escolhido um dos 101 melhores lugares do mundo para comer — segundo a revista americana Newsweek, em 2012. A fartura e qualidade norteiam as porções servidas no varandão. Para até quatro pessoas, o vinagrete de frutos do mar (R$ 150,00) é feito de camarão, de polvo, de marisco ou em porção mista. Imperdíveis, os pastéis de camarão e de siri (R$ 8,00 a unidade) têm recheio bem temperado. Preparos com robalo incluem o filé do peixe guarnecido de arroz de camarão e farofa de dendê (R$ 290,00) e a moqueca com camarão (R$ 310,00). Todos os pratos são para três pessoas e ficam bem acompanhados por caipirinhas (R$ 25,00 cada uma). Entre as sobremesas, a fatia de torta alemã (R$ 30,00), por estranho que pareça, é especialidade local. Dica: o pôr do sol visto de lá é um dos mais bonitos da cidade.
Botequim: Criado em 1979 por um grupo de amigos capitaneado pelo arquiteto Ivan Oest de Carvalho, morto em junho, o restaurante de boa relação entre qualidade e preço segue comandado pelos filhos do fundador. Novo chef, André Nogal (ex-PepperDog) renovou o menu de petiscos com pedidas como a porção de sonhos de bacalhau (R$ 34,00, seis unidades), levada à mesa com vinagrete picante. Na hora do almoço, brilha na lista dos pratos executivos o clássico picadinho (R$ 32,00) com banana frita, farofa, ovo, caldinho de feijão e arroz. À noite, entram em cena pratos elaborados, a exemplo do peito de pato com purê de grão-de-bico e laranja, farofa de castanhas e caramelo de hibisco (R$ 74,00). A happy hour fica mais saborosa com tábuas para compartir: a de cinco queijos brasileiros, picles artesanal e geleia de pimenta sai a R$ 85,00. À noite, no segundo andar, funciona de quinta a sábado o Mixxing (leia mais em Bares), negócio de drinques inventivos.
Brasileirinho: Com dois endereços, ambos comandados pelo mineiro Leonardo Braga (que também está à frente da Casa da Feijoada), o negócio é frequentado por turistas e cariocas em busca de pratos fartos antes ou depois da praia. Servido em Copacabana, o palmito pupunha com molho de ervas (R$ 34,00) entrou no menu em 2017. Em Ipanema, o almoço executivo traz caldinho de feijão, de entrada, grelhado com arroz, feijão, farofa e batata frita na etapa principal, água ou refrigerante, além de um doce caseiro para arrematar. Tudo pela pechincha de R$ 28,00. Carro-chefe de ambas as casas, a picanha à fazendeiro (R$ 112,00 em Ipanema; R$ 120,00 em Copacabana, para dois; ou R$ 72,00, individual), maturada e grelhada, é guarnecida de feijão-tropeiro, arroz branco, batata frita e couve à mineira.
Capim Santo: Dentro de um shopping, o lugar não tem o ambiente encantador do Aprazível nem a popularidade do Aconchego Carioca, tampouco está na moda, como o Puro, alvo de favorável boca a boca. Mesmo assim, o empreendimento da chef Morena Leite bateu seus fortes concorrentes munido de estilo original, terceira via entre a rusticidade das cozinhas regionais consagradas e o minimalismo contemporâneo apoiado nos produtos nacionais. Novo no Rio — abriu em 2016 —, o Capim Santo tem longa estrada. Foi inaugurado pelos pais da mestre-cuca em 1985, em Trancoso, na Bahia, e chegou a São Paulo em 1998, com sucesso de público e crítica. Assentado em anos de pesquisa, o cardápio de Morena abre novas janelas para a cultura gastronômica brasileira. Versada nas técnicas francesas, que estudou na escola Le Cordon Bleu de Paris, ela cria pratos surpreendentes. No almoço, o bufê (R$ 68,00 de segunda a sexta; R$ 96,00 no fim de semana, com sobremesas) ganha novas opções todo dia. Mas é no menu à la carte que se encontram as maiores criações. O ceviche de peixe com coco e palmito pupunha (R$ 43,00) é imperdível no abre-alas. Adiante, o recente rigatoni negro de tapioca é valorizado por frutos do mar (R$ 76,00). Na sobremesa, mais coisas nossas com um toque especial: o pudim de doce de leite, aromatizado por fava de aridan (fruto de origem africana cultivado no Brasil), é um delicioso afago no paladar.
Chapéu de Couro: Negócio de receitas nordestinas, chegou a ter quatro endereços na cidade, mas agora o cearense Raymundo Pereira concentra seus esforços em Bonsucesso. Comece por caldinhos de sururu (R$ 17,90), cada vez mais raro na cidade, ou de siri (R$ 15,90). Também agradam os bolinhos caipiras (R$ 24,90), com massa de aipim envolvendo recheio de carne de sol e queijo de coalho. Na seção intitulada de comidas do sertão, o prato que leva o nome do estabelecimento reúne carne de sol com macaxeira e feijão-tropeiro (R$ 114,90, para dois). Outra especialidade local, o cabrito ensopado (R$ 119,90) é servido com arroz branco, batatas coradas e pirão. A ala de frutos do mar exibe opções como o bobó de camarão (R$ 119,90) escoltado por arroz e farofa de dendê. Para terminar, escolha entre os populares doce de jaca e ambrosia caseira (R$ 9,90 cada pedido).
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Cozinha Artagão: Casa de preços mais atraentes de Pedro de Artagão, ocupa amplo espaço de decoração arejada no BarraShopping. Eleito chef do ano nas edições do COMER & BEBER de 2014 e 2015, o cozinheiro aposta em receitas clássicas de sua trajetória, como o arroz de rabada (R$ 62,00) feito com risoni, e da culinária popular carioca — caso do camarão com chuchu (R$ 48,00), sugestão das quintas-feiras. Artagão atua como chef executivo, enquanto a jovem Natalia d’Aguiar (com passagens pelas cozinhas do paulistano D.O.M e dos cariocas Térèze e Laguiole) guia a equipe. Para começar, o pão de queijo de tapioca com coulis de damasco (R$ 32,00) é um estouro. Entre os pratos exclusivos, a carne assada escoltada por espaguete ao molho de gorgonzola (R$ 68,00) tem alma caseira e elaborado preparo de doze horas. Na sobremesa, o muito cremoso pudim de leite (R$ 22,00) surpreende, escoltado por praliné de castanhas, mas a maioria busca mesmo é o famoso bolo de chocolate (R$ 26,00). Para um percurso completo, opte pela experiência (R$ 130,00, individual), com entrada, prato e sobremesa à escolha. Na hora do almoço de segunda a sexta, entre 12h e 15h, há pedidas executivas em formatos como o de entrada e prato principal (R$ 70,00).
Escondidinho: No histórico Beco dos Barbeiros, com seus postes de luz de estilo antigo, o salão atrás de fachada discreta tem sete décadas de vida. Lá dentro, fazem a alegria de gerações pratos como a costela suína assada (R$ 110,00, para dois), ladeada por duas guarnições à escolha. A receita que fez a fama do lugar serve até quatro comensais, apesar de ser indicada para três. Trata-se da costela bovina, levada à mesa desmanchando do osso, na companhia de farofa de ovos (R$ 150,00) ou aipim frito e agrião (R$ 157,00). Em porções individuais, há sugestões executivas, como o carré à mineira com couve, arroz branco e tutu (R$ 25,00). Fãs de churrasco podem dividir a porção mista com linguiça, frango, contrafilé e carré, mais farofa, arroz, batata frita e molho à campanha (R$ 130,00, para até quatro pessoas). Na sobremesa, uma relíquia: o clássico mineiro de botas (R$ 29,50), feito de banana, queijo e goiabada flambados no conhaque diante da clientela.
Espírito Santa: Em belo casarão do século XIX, a chef Natacha Fink, nascida em Manaus, esbanja criatividade no uso de ingredientes brasileiros. Podem abrir os trabalhos os croquetes de tambaqui com pimenta de cheiro (R$ 38,50, oito unidades). Depois, destacam-se receitas com peixes amazônicos, a exemplo do namorado na folha, feito com filé de pirarucu recheado de musse de caranguejo e camarão seco, assado na folha de couve com molho de castanha e escoltado por arroz com castanhas, pirão de coco e farofa de farinha d’água (R$ 162,50, para duas pessoas). O da mata é um filé-mignon grelhado ladeado por shiitake da Serra Fluminense, molho de mostarda em grãos e tucupi amazônico (R$ 78,00). Na ala doce, o bolinho de tapioca é recheado de chocolate meio amargo e servido com calda de laranja (R$ 21,50). Em tempo: a cozinheira promove degustações no espaço Desnível, no subsolo do restaurante, de pratos inéditos.
Estação Baião de Dois
Para se distinguir da concorrência na Feira de São Cristóvão, a casa recorreu a detalhes não tão pequenos, como o enorme letreiro em néon e o cajueiro artificial que enfeita o salão refrigerado. Após vinte anos no centro de cultura nordestina, o restaurante voltou quase às origens e abriu na Tijuca sua primeira filial (o negócio nasceu em Vila Isabel). O programa pode começar por casquinha de siri ou acarajé (R$ 16,00 cada pedido). No capítulo principal, o arrumadinho do chiquinho (R$ 105,00) é pedida certeira, composto por carne de sol, aipim cozido, feijão-de-corda e farofa de banana. Sugestão menos trivial, o galo de feira (R$ 105,00) traz a ave ensopada escoltada por arroz tropeiro, farofa de pão de milho, feijão-de-corda e aipim frito. O tradicional camarão na moranga (R$ 135,00) também tem vez com arroz branco e farofa de dendê. Todos os pedidos servem duas pessoas.
Kaçuá: Sergipe, Bahia e Ceará inspiram o extenso menu. Tão amplo quanto o cardápio é o salão, que abriga um empório. No começo da viagem de sabores para dividir, aposte em delícias como mexilhões ou sururu ao coco (R$ 30,50) — o sururu no caldinho, em porção individual, custa R$ 12,90. A porção de oito unidades de croquetes de carne de sol custa R$ 28,00. O capítulo de pratos “pra deitar na rede” exibe iguarias como o lampião (R$ 79,90), lombo defumado com purê de banana-da-terra, arroz e feijão tropeiro. Da ala “para quem gosta de marear”, o arrastão (R$ 103,50) reúne camarão, lula, polvo e mariscos num arroz caldoso. Entre as moquecas, a de namorado (R$ 97,50) chega à mesa em panelas de barro com arroz, pirão, farofa de dendê e vatapá. Sob o sugestivo nome de “antes da soneca”, a carta de sobremesas tem opções como o pudim de tapioca (R$ 15,40). Às terças e de quinta a sábado, as noites são animadas por música ao vivo.
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Mauá: A criatividade do chef executivo Marcones Deus dá a tônica das duas unidades do negócio, com matriz no topo do Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá, e filial no complexo Lagoon Gourmet. Nos dois endereços é possível saborear os pratos de varandas com belas paisagens. Um bom percurso começa pelo cappuccino de feijão-verde (R$ 14,00) ou ainda pelas lulas crocante com vatapá (R$ 48,00). Entre as receitas principais, o nhoque de banana-da-terra ao molho de rabada e agrião (R$ 49,00) é combinação ousada. O peito de pato do sol com rostie de macaxeira e teriyaki de rapadura (R$ 74,00) é exclusividade da Lagoa, enquanto o bacalhau ao forno acompanhado de cebolas e alho crocante com baião de dois (R$ 98,00) é servido no Centro. Opção doce, o cuscuz de tapioca, banhado em baba de moça feita com milho-verde, escoltado por sorvete de canela e chips de coco (R$ 22,00), é um acerto.
Quinta: Eleito três vezes o melhor brasileiro da cidade pelo COMER & BEBER, o recanto de Luiz Antônio Correia de Araújo e Fatima Correia Dias esbanja tranquilidade. No casarão, receitas são saboreadas na companhia de micos que passeiam entre as árvores. A varanda, perto do pequeno lago, é o lugar mais disputado. Dois bons começos são a casquinha de arraia (R$ 42,00) e os bolinhos de macaxeira com banana, servidos sobre camarões ao molho curry, enfeitados por pimentões coloridos e mostarda (R$ 59,00). Famoso, o marreco assado (R$ 78,00) é guarnecido de seu próprio molho, batata-doce caramelada, repolho-roxo com cominho, chutney caseiro de manga e maçã e geleia de fruta da estação. O bobó de camarão, com fruta-pão no lugar do aipim, é acompanhado de espinafre ao vapor e arroz branco (R$ 74,00). A doçura pode ficar por conta da torta de castanha-do-pará (R$ 26.00) com sorvete de creme, mel e sementes de fava baunilha.