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COMER & BEBER 2017/2018: Região Portuária – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 10h22 - Publicado em 28 jul 2017, 10h22

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa:

Angu do Gomes: Criação de Manuel Gomes, a mistura de polenta mole com farto molho de carne, miúdos de boi e linguiça era vendida em carrocinhas que circulavam pela cidade, nos anos 60 e 70, e matou a fome de muitos boêmios. Longe das ruas desde meados da década de 80, a receita batiza e estrela esse estabelecimento no bairro da Saúde. Chega às mesas por R$ 18,50 e R$ 22,90, dependendo do tamanho, no preparo clássico. Também há versões, como as de calabresa (R$ 18,50 e R$ 22,90 o grande) e de frutos do mar (R$ 24,50 e R$ 29,00). Na happy hour, petiscos como a ótima moela com farofa (R$ 30,00) ou o trio de sardinhas fritas (R$ 19,00) acompanham cascos de Heineken, Original (R$ 12,00 cada uma), Amstel, Bohemia (R$ 10,50) e Therezópolis (R$ 19,90). Já o angu vira massa de bolinho nos recheios de camarão, rabada ou gorgonzola (R$ 6,30 a unidade). Bem completa, a carta de cachaças tem 69 rótulos. A excelente Indaiazinha, da região de Salinas, em Minas Gerais, envelhecida em tonéis de bálsamo, entra na lista: a dose custa R$ 30,00.

+ Confira os melhores bares da Zona Oeste

Bar Imaculada: Uma escada comprida, a partir da Travessa do Liceu, próxima à Rua do Acre, é o caminho a pé até o endereço na encosta do Morro da Conceição. O destino é um oásis de sossego a minutos da barulheira do Centro. A decoração local conta com obras da exposição da vez. Antes de explorar o cardápio criativo de petiscos, molhe o bico com cascos de Original, Bohemia (R$ 12,90 cada uma) ou Serramalte (R$ 13,90). Garrafas de 1 litro de Norteña ou Quilmes são outras opções (R$ 24,90). Caipirinha diferente, a detox leva couve, gengibre, limão, hortelã e cachaça (R$ 21,90). Na ala dos comes, a pedida mais famosa é o croquete de rabada (R$ 28,90, seis unidades). O surpresa da capadócia traz linguiça flambada em raki, bebida típica da Turquia, acompanhada de cebola, creme de aipim, gengibre, pimentas e pão árabe (R$ 25,90). Sexta e sábado são dias de feijoada completa (R$ 39,50 a meia-­porção; R$ 75,90 a inteira). Nos sábados, das 16h às 21h, a animação ainda é garantida por roda de samba, com cobrança de couvert artístico (R$ 10,00).

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Bar do Omar: batida de maracujá para levar (Reprodução/Reprodução)
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Bar do Omar: Na edição especial COMER & BEBER DA PAZ, lançada em 2014, o boteco no alto do Morro do Pinto consagrou-se como o grande campeão entre os negócios de comes e bebes nas regiões com UPPs. De lá para cá, a pacificação rateou, mas a casa de Omar Monteiro continua firme, apoiada na simpatia exuberante do proprietário e nos bons serviços prestados por toda a sua família. Na laje com vista para a Zona Portuária, peça a omaracujá, excelente batida de produção própria (R$ 5,00 a dose pequena). Chegam das geladeiras cascos de Heineken ou Original sempre bem gelados (R$ 11,00 cada um). Os hambúrgueres são famosos: o x-­pi­canha, com 180 gramas de carne, queijo, cebolas no shoyu e fritas (R$ 25,00), é o campeão de vendas. Da cozinha caseira, criativa e barata — lembrada pelo júri nesta edição do ­COMER & BEBER, na categoria Bom e Barato — chegam bolinhos como o de jiló com linguiça toscana (R$ 24,00, seis unidades). Dica: a garrafa de batida pode ser levada para casa, em tamanhos de 300 (R$ 20,00), 700 mililitros (R$ 50,00) e 1 litro (R$ 60,00).

+ Confira os melhores endereços do Centro

Gracioso: Ponto das antigas, o boteco fechou após um incêndio, mas reabriu, remodelado, há quatro anos. No rastro da revitalização da Zona Portuária, conquistou novos clientes com sua combinação simples de bons petiscos e cerveja gelada. Crocante por fora e de interior macio, o croquete gracioso (R$ 7,00) divide as atenções com o du calhau (R$ 6,00), um bolinho de aipim com bacalhau. Nas sextas, o suculento pernil assado pode ser servido em porção (R$ 26,00) ou no sanduíche (R$ 16,00). Reserve tempo para explorar as cartas de cachaça, com cerca de sessenta rótulos, e de cerveja, com pouco mais de 120. Da primeira leva, é ótima pedida a mineira Canarinha (R$ 18,00 a dose). No freezer, escolhas básicas como Amstel e Heineken (R$ 12,00 cada uma) dividem espaço com artesanais do naipe da carioca Three Monkeys Golden Ale (R$ 20,00; 355 mililitros) e da catarinense Schornstein IPA (R$ 34,00, 500 mililitros). A cada quinze dias, sempre às sextas e com cobrança de R$ 10,00, uma roda de samba agita o 2º andar do casarão.

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Jazz In’Champanheria: Não há tempo para aquele ritual sisudo do exame de perlage, cores e aromas. No bar e boate em casarão de decoração elegante, garrafas de espumante e champanhe abastecem o agito, levadas às mesas repletas de amigos. Batizada como Champaneja, a noite de terça-feira é embalada por banda de sertanejo ao vivo. No dia seguinte a vez é do karaokê com banda. O resto da programação é preenchido por DJs. Na pista ou fora dela, o povo bebe de garrafas simples, como a Arte (R$ 104,00), da gaúcha Casa Valduga, a preciosidades do porte da francesa Dom Pérignon Vintage (R$ 1 485,00). Borbulhas também aparecem nos drinques. O lady jazz in’ leva pêssego, licor de menta e cereja, além de espumante (R$ 29,00). Sanduíches e comida japonesa dividem o cardápio. Da primeira leva, prove o jazz in’ burger, de picanha coberta por cheddar cremoso e cebolas carameladas, ladeado por batata canoa (R$ 31,00). Dica mais leve, o temaki de salmão custa R$ 26,00. A página da casa no Facebook informa sobre promoções para despedida de solteira e aniversários.

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Baile do Trapiche agita o Trapiche Gamboa (Richard Claussen/divulgação)

Trapiche Gamboa: Piso de ladrilho hidráulico, pé-direito alto e ambientes variados são algumas bossas do casarão do século XIX, aposta naquela região da cidade feita anos antes de o projeto Porto Maravilha sair do papel. A atração principal, no entanto, é a música, em especial o samba. Craques como Paulão 7 Cordas (às terças), o cavaquinista Eduardo Gallotti e os músicos do grupo Samba de Foto animam o salão. Detalhes da agenda são anunciados nas redes sociais. A cerveja é a bebida mais procurada. Há Budweiser, Stella Artois e Heineken em long neck (R$ 10,00 a garrafa), além de cascos de 600 mililitros de Amstel, Antarctica (R$ 13,50), Heineken, Serramalte ou Original (R$ 14,50). Para beliscar, o cardápio oferece, entre outras sugestões, caldinho de feijão com tempero na medida, além de bacon crocante, salsinha e torradas (R$ 11,70), e filé aperitivo envolvido por saboroso molho funghi (R$ 36,00).

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