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COMER & BEBER 2017/2018: restaurantes japoneses

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 15h49 - Publicado em 28 jul 2017, 15h40
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Azumi (Maria Mattos/Divulgação)
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A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes japoneses:

Azumi: O mais tradicional reduto do gênero na cidade, tem fachada discreta, decoração simples e serviço quase caseiro. Cada espaço foi aproveitado para receber clientes interessados na autêntica culinária da família Ohata. Sushis e sashimis fazem parte do extenso menu, com mais de 300 opções, esbanjando frescor em cortes gorduchos e precisos. O melhor a fazer, no entanto, é garimpar surpresas, a exemplo do goma ae (R$ 28,00), um escaldado temperado no molho de gergelim levemente adocicado, que pode ser de agrião ou espinafre, e do tekka nasu (R$ 55,00), berinjela no missô, prato da região natal do patriarca Isao que virou um dos carros-chefes. Para driblar a crise, a família reduziu os valores dos pratos em até 30%. Também foi mantida a opção executiva de almoço durante a semana, criada para a Rio 2016. Da cozinha quente, há atrações como o pargo no vapor de saquê (R$ 120,00 a R$ 150,00, de acordo com o tamanho do peixe), tradicional cozido com algas, acompanhado de vegetais e tofu, que rende para duas pessoas. Aos adeptos do lámen, fica a dica do tsukemen (R$ 70,00), servido em temperatura ambiente com chashu (porco marinado), algas e vegetais.

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Benkei Sushi: A marca tem suas cinco unidades na cidade (além de dois negócios de outra escola culinária) em shoppings da Zona Oeste da cidade. Empreitada mais recente, um empório foi inaugurado no mercado dos produtores UpTown. A chef Marina Tasakhi oferece o popular rodízio (R$ 76,00), disponível diariamente a partir das 18h. No almoço, o bufê é a melhor escolha, por causa da variedade de opções: custa R$ 57,90, de segunda a sexta, e R$ 67,90, nos fins de semana e feriados. Do sushi-bar saem pedidas à la carte, como sashimis de salmão e de atum em crosta de gergelim (R$ 36,00 cada pedido), ou de hadoque defumado (R$ 50,00), em porções de quinze fatias. O combinado Benkei reúne 72 peças (R$ 150,00, para três), divididas entre 25 sashimis, trinta sushis e dezessete enrolados. Variações de yakissoba (R$ 32,00, frango; R$ 42,00, camarão ou frutos do mar) são boas apostas quentes. Dica: todas as unidades contam com menu fotográfico dos pratos, uma boa ajuda na hora de fazer sua opção.

Deusimar Sushi: Tarimbado por passagens em balcões famosos da culinária japonesa desde os anos 80, o baiano Deusimar Coelho vai direto ao ponto em sua rede própria. Petiscos adorados pelos cariocas, como rolinhos primavera de legumes (R$ 21,50, duas unidades), shimeji na manteiga (R$ 37,00) e missoshiru (R$ 11,90), são servidos com correção. O su­shi-bar entrega boa variedade de sushis em duplas, a exemplo dos feitos com xerelete (R$ 14,85), ovas de massagô (R$ 17,60) e enguia (R$ 37,75). O combinado de niguiri sushi especial, para uma (R$ 83,50) ou para duas pessoas (R$ 167,50), reúne sushis de salmão, camarão, atum, kani e xerelete, além de enrolados califórnia, tekka maki e de ovas. Para quem quiser fugir da tradicional banana caramelada, na ala doce também há abacaxi e maçã cobertos por calda de açúcar (R$ 32,50).

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Gurumê: Parte do grupo Trigo (Koni, Spoleto e Domino’s), o negócio oferece boa relação entre custo e benefício. Uma bonita filial aberta em Ipanema já virou point. Estão previstas mais duas unidades, no Shopping Tijuca e no Rio Design Barra, ainda em 2017. O menu criado pelo consultor Shin Koike, dono dos paulistanos Aizomê e Sakagura A1, ganhou receitas do sushiman Daiti Ieda, que trabalhou por seis anos no Japão, e de Renato Araújo, na ala quente. Foram preservados favoritos do público, como a pipoca de camarão, cubinhos do crustáceo empanados em massa de tempurá, servida com maionese apimentada (R$ 25,00). Duas pedidas mais recentes levam queijo parmiggiano reggiano: o atum burrata, cinco cubos altos de lombo de atum cobertos por burrata, molho pesto, farofinha crocante de pão e toque de parmiggiano (R$ 34,00), e o trio de vieiras grelhadas ao molho ponzu, cobertas por suflê de cebola e parmiggiano reggiano (R$ 45,00). Entre as sobremesas, o brownie recheado de doce de leite e sorvete de baunilha (R$ 20,00) chega à mesa aquecido.

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Hachiko (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

Hachiko: Encontrar a entrada do restaurante, que fica no 2º andar de um sobrado de estilo colonial, em meio ao burburinho da Praça XV, pode parecer complicado, mas vale a pena. No charmoso espaço são servidas receitas típicas da culinária asiática com toque contemporâneo. Os pratos chegam à mesa em miniporções, no sistema de rodízio degustação com cerca de vinte opções, de segunda a sábado, tanto no almoço (R$ 115,90) quanto no jantar (R$ 121,90), horário que é raridade no Centro. O banquete inclui pedidos liberados do sushi-bar (os sashimis de cavaquinha são imperdíveis) e sobremesa. O menu é sempre atualizado para acompanhar a sazonalidade dos ingredientes, mas há preparos recorrentes. Entre os preferidos dos clientes estão vinagrete de mexilhões, espetinhos de camarão com coalho e melaço, arraia grelhada em manteiga de açafrão com cogumelos e salsa de manga, ragu de coelho com polenta de mandioquinha ao leite de coco e pato confitado com frutas ao curry.

Haru Sushi Bar: Endereço de ambiente simples mas acolhedor, na entrada de uma galeria em Copacabana, aos cuidados do proprietário Nando Rodrigues e do sushiman Aurélio dos Santos (do extinto Nakombi). Um bom começo passa pelo tataki de salmão, com o peixe cortado na ponta da faca (R$ 32,00). De sabor marcante, as ostras temperadas com molho ponzu (à base de limão e shoyu) e togarashi, uma pimenta japonesa (R$ 29,50), vêm em porções de seis unidades. Sucesso local, o ussuzukuri (R$ 42,90, 25 fatias), espécie de carpaccio, de salmão e peixe branco, leva molho apimentado. Quanto aos sushis, invista nas saborosas duplas de barbatana de linguado maçaricada e de vieiras (R$ 23,90 cada porção). O lámen também tem vez, em duas receitas. Uma delas reúne macarrão fino importado, caldos à base de shoyu e de galinha, ovo marinado, broto de bambu, cebolinha, alga e barriga de porco (R$ 32,00).

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Japa B: Empreitada do respeitado chef Nao Hara (famoso pelas criações inventivas), a casa tem proposta menos ousada, mas conquistou o público com rodízios em qualquer turno, boa variedade, preços atraentes e qualidade. Come-se à vontade por R$ 79,00 (segunda a quinta, no jantar) e R$ 89,00 (sexta a domingo, o dia inteiro). Uma versão executiva do serviço é oferecida a R$ 59,00 no almoço de segunda a quinta. São preparados sashimis frescos, sushis corretos, harumakis, empanados e yakissobas, entre outras pedidas básicas, a exemplo do delicioso missoshiru. A bossa fica por conta dos itens-surpresa, enviados pelo sushiman, além do que é marcado na comanda.

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Ki: A iluminação com lanternas vermelhas destaca-se na decoração sóbria do ponto de esquina. De segunda a sexta, até as 16h, é oferecido um bufê, incrementado por sugestões criadas na hora pelo chef Jorge Omura. Por R$ 56,00 (ou R$ 80,00, com a inclusão de sashimis), é possível servir-se à vontade de receitas quentes e frias. Há até opções doces, como sorvete frito com calda de maracujá. À la carte, boas pedidas para iniciar são o nasu steak, berinjela grelhada com shimeji e shiitake (R$ 23,00), e o polvo gelado marinado em sumo de laranjas, molho teriyaki e cebolinha (R$ 41,00). Entre os combinados, o omura (R$ 216,00, 54 peças) leva o nome do sushiman e é composto de criações-surpresa. Um dos mais populares pedidos, o saudade especial (R$ 189,00, 46 peças) reúne vinte sashimis e dez sushis de atum e salmão, oito filadélfias e oito hot filadélfias. Na ala quente, faz sucesso o atum semigrelhado com crosta de gergelim e molho de mel e gengibre, acompanhado de arroz japonês (R$ 65,00).

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Manekineko (Redação Veja rio/Divulgação)

Manekineko: No menu à la carte dos cinco endereços da rede há receitas criativas, como o monte fuji (R$ 44,90, doze peças), sucesso há muitas temporadas. Trata-se de um empanado em farinha de mandioca, com recheio de atum, salmão, camarão e cream cheese, intercalado com fatias de laranja, lima-da-pérsia e limões siciliano e taiti. Novidades testadas pela consultora Fernanda Marcolini podem ganhar lugar fixo no menu. É o caso do light roll, enrolado em fatia de pepino, sem arroz, com salmão, kani, cream cheese, cebolinha e ovas de ikura (R$ 32,90, seis peças). Da parte quente, uma pedida diferente é o salmão grelhado ao molho de amora, guarnecido de purê de batata-baroa com tofu (R$ 79,90). Muito procurado, o rodízio custa R$ 99,90 (almoço de segunda a sexta) e R$ 105,90 (jantar de sábado e domingo).

Miako
Reduto tradicional em Botafogo, a casa já servia saborosas especialidades antes de sushis, sashimis e afins entrarem na moda. Não é grande a variedade de peixes. Na ala dos pescados crus, o menu vai pouco além do trio de salmão, atum e o genérico peixe branco (a porção com doze peças de sashimi sai a R$ 50,00), servidos frescos e bem cortados. A melhor pedida é investir na seção quente do cardápio. A cozinha se esmera no preparo de sugestões como os yakitori (espetinhos), oferecidos em muitas variedades. Três dicas são fígado de galinha (R$ 7,50), tentáculos de lula (R$ 14,00), ostras (R$ 20,00, com duas) e quiabo (R$ 8,00). Em dias mais frios, explore o capítulo de lámen, típico ensopado de carne, vegetais e massa. São quatro variedades, como o tradicional, com fatias de lombo suíno (R$ 52,00). O sobá, macarrão de trigo-sarraceno servido com tempurá de camarão (R$ 74,00), é outra sugestão certeira. Quem preferir ficar com o combinado poderá pedir o super, com 44 peças de sashimis, sushis e hot filadélfia (R$ 180,00).

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Mitsuba: Prestigiado por chefs e membros da comunidade japonesa, o sushiman Eduardo Nakahara procura fazer com que uma sorte grande de peixes e frutos do mar chegue à mesa em seu melhor momento. A partir da matéria-­prima sempre fresca, são sugeridos em um quadro pratos muitas vezes inéditos. Mesmo pedidas fixas, a exemplo das duplas de maguro uni (atum enrolado com ouriço) e de sushis de vôngole ao molho de ostra (R$ 36,00 cada pedido), nem sempre estão disponíveis. Peixes pequenos como sardinha, manjubinha e cavalinha são preparados crus, em forma de sushi (R$ 13,00 a dupla) e sashimi (R$ 38,00, dez fatias). Entre mais de quarenta opções, de baiacu (R$ 14,00) a mexilhões (R$ 15,00), há duplas de sushis para todos os gostos. O hot filadélfia (R$ 36,00, seis unidades) ganha versão instigante: o recheio é de salmão empanado com kani, envolto por duas camadas de alga, com o arroz em segundo plano. Entre as pedidas quentes, o kareerice é uma espécie de curry guarnecido de arroz japonês (R$ 40,00, simples; R$ 53,00, com filé, frango ou lombo à milanesa).

Minimok: Nas duas unidades, sobressaem o uso de peixes pouco comuns e técnicas arrojadas. São bons exemplos disso os preparos com beijupirá, olho-de-cão e buri, em forma de sushi (R$ 15,00 a dupla) ou sashimi (R$ 33,00, sete unidades). Também têm seus fãs o ceviche de frutos do mar (R$ 44,00), o duo de vieiras grelhadas em molho dashi, levemente apimentado (R$ 36,00), e o salmão missô com caramelo brulé e camada de cogumelos com alho-poró (R$ 36,00). Um campeão de pedidos, o nasu missô, receita de berinjela japonesa em molho fermentado (R$ 13,00), é uma iguaria no Japão. Para compartilhar, há combinados, como o que reúne peças de atum e salmão, incluindo o tão querido hot filadélfia (R$ 139,00, 32 peças; R$ 176,00, 45 peças). Deliciosa, a dupla de lagostins em manteiga com yuzu (fruta cítrica asiática), chamuscada com maçarico (R$ 32,00), é imperdível.

Naga: Estabelecido por aqui, o reduto do grupo paulistano Nagayama festeja o bicampeonato. No salão arejado, o maior da rede, o balcão acomoda até doze comensais. Espaço do chef Raul Ono, o sushi-bar expede sugestões como o carpaccio de barriga de salmão (a parte mais gorda do peixe) com raspas de limão-siciliano (R$ 89,00). Entre os sushis, em duplas, há uni (ouriço; R$ 38,00), vieiras (R$ 36,00), lagostim (R$ 35,00) e atum com foie gras (R$ 38,00). A ala dos enrolados reserva pedidas menos triviais, como aspargos com atum apimentado (R$ 31,00) e camarão empanado com salmão (R$ 61,00), ambos em porções de oito peças. Na dúvida, peça o combinaga (R$ 169,00), reunião de 33 sushis e sashimis escolhidos pelo sushiman. No almoço de segunda a sexta, o serviço executivo permite montar uma refeição completa (o bentô) por R$ 65,00. Dica quente que não está no cardápio, o apetitoso tempurá udon junta camarão e legumes empanados, massa e caldo (R$ 75,00). A propósito: o endereço tem uma das melhores cartas de saquê da cidade, assinada pela especialista Yasmin Yonashiro.

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Origami (Redação Veja rio/Divulgação)

Origami: Com duas décadas de história no Shopping da Gávea, a casa conta com a consultoria de chefs japoneses para manter a clientela fiel ao menu, também servido na pequenina filial do Leblon. Do sushi-bar, é possível provar combinados simples, como o hoshi, que elenca 22 peças de sashimis e sushis variados (R$ 69,90), e porções autorais, a exemplo do origami fumegante (R$ 32,90, seis unidades), tempurá de camarão flambado com Cointreau, enrolado com cream cheese e salmão. A lula recheada de camarões e cuscuz marroquino (R$ 35,50) é uma criativa sugestão de entrada. Especialidade da cozinha quente, o atum empanado com gergelim chega malpassado à mesa, acompanhado de nirá com shiitake (R$ 57,90). Na ala doce, a pedida é um intruso: cheesecake com calda de morango (R$ 18,50).

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Shin Koike: O primeiro negócio carioca do chef japonês Shin Koike funciona no subsolo do complexo gastronômico Vogue Square, em espaço anexo ao Roman Izakaya (veja em Bares). Da cozinha compartilhada saem preparos tradicionais — nada de cream cheese nem outras adaptações. O cozinheiro, que é embaixador da Difusão da Culinária Japonesa no Brasil, acaba de fechar seu prestigiado Sakagura A-1, em São Paulo, e tem se dedicado a receber por aqui grandes nomes da gastronomia do Japão. Koike aposta em peixes do litoral fluminense, reunidos no combinado de vinte sashimis (R$ 99,00). Entre os pratos quentes, prove o filé de peixe ao missô (R$ 69,00). Três fórmulas oferecem, de segunda a quarta, a partir das 19h, entrada, prato e sobremesa por R$ 79,00. Uma delas traz batera de salmão, combinado de doze peças e sorvete de rapadura com gelatina de café. Dica de terra firme, o yakibuta (R$ 29,00), fatia grossa de barriga de porco grelhada e cozida com tempero de shoyu, derrete na boca.

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Shiso: Um dos três redutos gastronômicos do cinco-­estrelas Grand Hyatt Rio, este é também o de maior destaque. No espaço aberto apenas para o jantar, quem manda é a chef argentina de ascendência japonesa Miriam Moriyama. O salão projetado pelo arquiteto Arthur Casas tem um enorme balcão de madeira maciça ao redor do sushi-bar e tons sóbrios, do bege ao cáqui, pontuados por imagens do fotógrafo Tuca Reinés. No cardápio enxuto, o combinado ume (R$ 87,00, quinze peças) reúne sashimis de atum, salmão e peixe branco, sushi de vieira e enrolados variados. Seção mais atraente do menu, o capítulo robatayaki sugere tradicionais espetinhos japoneses, preparados na grelha no centro do sushi-bar, em variações como shiitake (R$ 16,00), contrafilé de wagyu (R$ 18,00), barriga suína (R$ 16,00) e aspargos com bacon (R$ 16,00), todos deliciosos. Sugestão da carta de saquês, o Hakutsuru Josen Suave (que não é doce, mas leve) é uma das opções na garrafinha de cerâmica de 180 mililitros (R$ 57,00).

Soho: Na Marina da Glória, a filial carioca da grife de Salvador — com unidades em Brasília, Fortaleza e Miami — oferece culinária japonesa contemporânea. No amplo espaço são servidos clássicos da rede, como o sunomono (R$ 28,00), salada de pepino japonês escoltada por salmão selado, lichia e alga wakame ao molho ponzu, sugestão de entrada. Um sucesso desde os primórdios, na capital baiana, o miruka maki (R$ 49,00, seis peças) reúne dupla de salmão e camarão com geleia de frutas rubras, cream cheese e molho teriyaki. O estrelado chef consultor Rafael Hidaka (ex-Mee) colaborou com receitas como a hotate truffle (R$ 44,00), trio de vieiras canadenses aquecidas com manteiga de trufa, sal maldon e ovas de salmão. O picante spicy brownie (R$ 19,50) destaca-se entre as sobremesas. Há ainda consistentes cartas de saquês e drinques, além de 1 100 garrafas de vinho na adega climatizada, sob tutela da sommelière Patricia Penha.

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Soy: Com 25 anos de experiência, além de dezenas de trabalhos de consultoria e cardápios assinados, o chef Carlos Ohata (ex-Minimok) investe neste empreendimento próprio, pequenino e bem cuidado. O ambiente prático da arquiteta Bel Lobo abriga o bufê de almoço sem maiores pretensões (R$ 89,00 por quilo) instalado na bancada central, transformada em espaço para refeições mais tarde. O menu à la carte é servido a qualquer hora. Essa ala oferece criações bem executadas, a exemplo do minitirashi (R$ 33,00), com arroz temperado, gergelim e ovas de salmão sob sashimis, homenagem à avó do chef. Também valem a visita a dupla de ostras (preço sob consulta), entre as melhores da cidade, e de sushis de lagostins grelhados (R$ 21,00). Da parte quente, saborosos camarões empanados em farinha de pão francês, creme de abóbora kabocha e yakimeshi com lulas (R$ 69,00) são o destaque. Na sobremesa, o pudim de chá-verde (R$ 13,00) é imperdível. Procure saber sobre a degustação de saquês, que, assim como pratos sazonais, costuma ficar anotada no quadro-negro como sugestão do dia.

Sushi Izakaya Mok: Braço da rede Minimok, a casa abriu como o primeiro izakaya (bar de saquês) da cidade. O endereço foi repaginado pelo restaurateur Eduardo Preciado, um pesquisador da bebida que garimpa rótulos em suas viagens. Por lá vigoram receitas que podem ser encontradas nos Minimok da Barra e do Leblon, mas há diferenças que vão além da carta de saquês caprichada. No ambiente de luz suave e decoração de tons sóbrios, são servidas em pequenas porções sugestões como o filé missoyaki (R$ 27,00), filé-mignon em creme de missô. Da ala fria, o carpaccio de polvo com umê, a ameixa japonesa (R$ 27,00), conquista o paladar pelo contraste de texturas. A untuosidade das frituras, a exemplo das lulas empanadas com pimenta shichimi togarashi (R$ 23,00), e do tonkatsu (R$ 25,00), tiras crocantes de porco à milanesa com molho à base de mostarda japonesa, combina com saquê. A bebida da casa é servida por R$ 35,00 (180 mililitros). Para abrir o leque, uma dica é o trio de degustação (R$ 44,00, três copinhos de 60 mililitros).

Sushi Leblon
Sushi Leblon (Divulgação/Divulgação)

Sushi Leblon: Recordista de vitórias em sua categoria no especial COMER & BEBER, a casa não ganhou de novo, mas foi lembrada pelo júri em 2017. As filas na porta continuam, apesar da morte, em abril, do sushiman Francivaldo Chagas, o França — seus pupilos seguem abastecendo os clientes com iguarias. Bom início passa por um prato que leva o nome dele: o carpaccio do frança (R$ 74,00) é feito com salmão, pimenta-biquinho e azeite trufado. Entre as criações mais inspiradas estão dois preparos com atum: o peixe picante com ovo mole e batata corada (R$ 55,00) e o taco tuna de nori crocante com guacamole, edamame e wassabi (R$ 44,00). Da cozinha chegam delícias, a exemplo do tempurá de king crab e polvo com vagem francesa (R$ 122,00) e do yakisakana de namorado (R$ 56,00), com o peixe assado na grelha japonesa. A cerveja de rótulo próprio (R$ 29,00), uma witbier, de trigo, com receita belga e 5,1% de graduação alcoólica, leva gengibre, laranja e coentro.

Sushimar: Surgida em Paraty, a rede tem quatro unidades no Rio, além de um ponto de delivery no Leblon. O rodízio (R$ 78,00 no almoço de terça a sexta; R$ 84,00 no jantar de segunda a quarta ou no almoço de sábado, domingo e feriado) oferece opções como harumaki de legumes e de camarão com catupiry, guioza de frango ou lombo e yakissobas, além de boa variedade de sushis, sashimis, temakis e makimonos. Há também bufê de almoço (R$ 58,00, segunda a sexta, de 11h30 a 15h50; R$ 62,00, aos sábados, de 12h a 15h). Do menu fixo, invista em pedidas como a dupla de salmão empanado com patê de shimeji (R$ 14,00) e o quarteto avocato jou, de sushis de salmão prensado com lâminas de abacate e couve crocante (R$ 22,00). O variado menu traz ainda combinados, a exemplo do akira (R$ 98,00, 36 peças). Dica doce, o chokorêto, rolinho de banana recheado de ganache de chocolate com avelã e gengibre, servido com sorvete de creme, custa R$ 24,00. Os valores são válidos para a filial da Gávea.

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Ten Kai: No Centro, a matriz privilegia preparos tradicionais. Em Ipanema, o restaurateur César Hasky aposta em receitas contemporâneas. Entre as pedidas do sushi-bar, destacam-se a dupla de ostras frescas (R$ 28,00), o ceviche de ouriço no sal negro (R$ 36,00) e o polvo de tempero picante (R$ 31,00). Na cozinha são preparadas receitas como a do gyutan (R$ 35,00), língua bovina grelhada no sal grosso, fatiada, de imperdível sabor defumado. Lembrada pelo júri de COMER & BEBER na votação deste ano, a casa mantém em cartaz almoço executivo a R$ 50,00, com entrada, prato e sobremesa. Da seleção de pratos quentes, o shabu shabu é uma espécie de fondue japonesa com carne, legumes, tofu e cogumelos (R$ 180,00, para dois). Fãs de cogumelos, aliás, vão gostar do butter yaki (R$ 46,00), servido no papel-alumínio com lula ou camarão ainda em chamas. Para adoçar, peça cheesecake de tofu com gengibre (R$ 23,00).

Togu: Pequeno e notável ponto de influências asiáticas diversas, o estabelecimento de Denise Preciado passou por reformas e reabriu de cara nova, com mudanças que se estendem ao menu. A criativa chef-consultora Ana Zambelli investe no poke, prato havaiano (espécie de temaki na tigela) que começa a conquistar os cardápios da cidade. Por lá há três versões: o maguro poke (R$ 41,00), com atum marinado, abacate, umebochi (ameixas fermentadas em sal marinho), pepino agridoce, nirá, nori e macarrão de arroz; o sake poke (R$ 54,00), de salmão marinado, manga, creme de wasabi, shimeji, edamame, nori, ikura, gohan e palha de batata-baroa; e o amadai poke (R$ 44,00), feito de namorado marinado, cebola-roxa, nori, manga, palmito pupunha, ovas de massagô, salsa verde, shoyu em cubos e telha de massa filo. Outra dica, o super hot de atum (R$ 38,00) traz o peixe enrolado com bardana, guacamole e geleia de pimenta. Na sobremesa, prove o delice de chocolate com confit de morango e creme de capim-limão (R$ 22,00).

Yumê: Instalado em um belo casarão no Jardim Botânico, o restaurante ganhou reforços com a chegada dos chefs Raimundo Fernandes e José Pontes. No salão principal ou na disputada área ao fundo, com tatames no piso de vidro sobre tanque com carpas, além de teto retrátil, prove as criações bem temperadas da dupla. A lista inclui combinados de almoço, como o que reúne guiozas recheados de cenoura, kani, ova de capelim e cream cheese, na entrada, e turnedô de mignon com legumes salteados em molho oriental (R$ 70,00). Dois clássicos que não deixam o menu são o nori de manga (R$ 48,00), folhas feitas com a fruta desidratada e alga, cobertas por ova de salmão, e o acarajapa (R$ 24,00): criação da antiga dona, Graça Tanaka, a receita é versão oriental do quitute baiano, preparada com tofu frito, recheada de macarrão de arroz, camarão seco e coentro. Na sobremesa, o sorvete frito ganha calda de maracujá ou de chocolate (R$ 22,00).

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