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A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes portugueses:
Adegão Português: A rede de respeito inclui a matriz, há mais de meio século em São Cristóvão, além de unidades no Rio Design Barra e em Ipanema. Os cardápios variam, mas muitos pratos são encontrados em todas as casas. Nessa lista comum, o pastel de queijo da Serra da Estrela (R$ 17,00) e o bolinho de bacalhau (R$ 8,20) são saborosos abre-alas. Destaque na matriz, o robusto bacalhau do maraca (R$ 161,80, para duas pessoas) é assado com alho laminado e azeitonas, batatas ao murro e pimentão. Na Barra, o franguinho desossado guarnecido de arroz de brócolis e batatas ao murro tem bom preço na hora do almoço (R$ 38,00). Em Ipanema, experimente o cordeiro assado ao azeite de ervas com alho frito e batatas coradas, servido nas versões executiva (R$ 88,00) e completa (R$ 176,00, para dois). Na vasta ala de sobremesas típicas há barriguinha de freira (R$ 11,50) e natas do céu (R$ 28,00).
Alfaia: Prestigiado endereço em que receitas tradicionais dominam o cardápio. No salão em Copacabana, são servidos clássicos preparados com esmero, e o bacalhau, claro, é o carro-chefe. Muito apreciada, a entrada de polvo à doré (R$ 79,00) é opção saborosa para o início da refeição ou como petisco. Na sequência, o bacalhau que leva o nome da casa exibe posta cozida e gratinada com molho branco, creme de leite e vinho, acompanhada de batata portuguesa, ovos e salsa (R$ 195,00, para dois). Queridinho dos cariocas, o camarão VM servido com catupiry (R$ 200,00, para dois) tem escolta de arroz branco ou com brócolis. Entre os pratos mais pedidos, o polvo grelhado (R$ 177,00) chega à mesa guarnecido de legumes corados, puxados na manteiga até ganhar uma saborosa casquinha. Entre os doces da terrinha, o toucinho do céu (R$ 19,00) e o pastel de nata (R$ 10,00) são de produção própria.
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Antiquarius: Um menu de clássicos encanta os visitantes há quarenta anos. Percalços, como a crise financeira, a ausência forçada de clientes ilustres e o falecimento do proprietário, Carlos Perico, em junho de 2016, jogaram dúvidas sobre o futuro do negócio, mas a equipe segue trabalhando duro. O couvert (R$ 34,00) é farto, mas em dias frios também fazem sucesso, para começar, sugestões como caldo verde (R$ 48,00) e sopa de frutos do mar (R$ 75,00). Na seção principal, as muitas opções podem desnortear um recém-chegado. Difícil escolher entre bacalhau à gomes de sá (R$ 175,00), picadinho à moda do rio (R$ 115,00), de filé-mignon com banana frita, ovo poché, farofa, feijão-preto e arroz branco, ou o arroz de pato (R$ 115,00). Os pratos dão para dois, às vezes até para quatro comensais. Encerramento perfeito, a torta de nozes (R$ 35,00 a fatia) leva cobertura de baba de moça.
Cidade do Porto: Reduto simples, de excelente cozinha portuguesa, é uma dissidência do mais famoso Adegão, a poucos metros dali. Bolinhos de bacalhau (R$ 6,40 cada um) ou sardinhas na brasa (R$ 38,00, seis unidades) garantem um começo saboroso. A pedida mais popular na ala principal é o bacalhau à zé do telhado (R$ 256,90, inteiro; R$ 139,50, meia-porção), posta finalizada no forno com tomate, cebola, camarão e batatas coradas, gratinado com molho branco puxado no vinho branco e parmesão. Fora da seção dos pescados, o cabrito assado com arroz de forno (R$ 195,90, inteira; R$ 99,50, meia-porção) tem sabor marcante. O extenso menu elenca ainda sopas, pizzas e pratos do dia para almoço — a exemplo do cozido à madrileña (R$ 37,90, individual), em cartaz de quarta a domingo. Dica para a sobremesa: ovos moles de Aveiro (R$ 12,90).
Da Silva: Em 2016, a rede especializada em comida portuguesa ganhou novo ponto. A proposta inicial, de distinguir o endereço no CasaShopping dos demais, através de arrojo na cozinha e menu à la carte, sucumbiu. Todas as unidades servem almoço em bufê livre ou por quilo. Opções à la carte são restritas ao jantar na Barra e em Botafogo. No Centro, o sistema é o de servir-se à vontade (R$ 62,00, até 14h; R$ 52,50, a partir das 14h). Em Botafogo vigoram as opções por quilo a R$ 89,00 (até 14h), R$ 79,00 (depois das 14h, seg. a sex.) e R$ 98,00 (fins de semana e feriados). Na Barra, valem todas as opções: quilo (R$ 83,00, almoço de segunda a sexta), bufê (R$ 61,00, almoço de sábado até 17h; domingo até 19h) e à la carte, essa apenas sextas e sábados depois das 17h. Entre famosas especialidades estão arroz de pato à moda (R$ 54,00), lulas ao uísque servidas com molho branco e arroz de queijo roquefort (R$ 58,00) e bacalhau dourado (R$ 58,00), com peixe desfiado, batata palha, cebola, presunto e gema de ovo.
Mosteiro: Com a revitalização da Zona Portuária, o horário de funcionamento desta embaixada portuguesa no Centro passou a incluir os fins de semana. A casa fica perto do Mosteiro de São Bento (daí o nome) e da Praça Mauá. Neto de José Gomes Temporão, o fundador, Marcelo comanda o negócio e apresenta novidades, sem que cardápio ou ambiente percam sabores e ares tipicamente lusitanos. Carro-chefe, o bacalhau à lagareiro ganhou versão executiva (R$ 78,00), além de uma mais farta (R$ 218,00, para até três pessoas; R$ 109,00 a meia-porção). Na ala dos preparos com arroz, há pedidas com frutos do mar (R$ 108,00), polvo (R$ 138,00), leitão (R$ 68,00) e pato (R$ 68,00). Famosa, a empada de camarão (R$ 12,50 a unidade) é das melhores da cidade. Na sobremesa, os doces portugueses (barriguinha de freira e pastel de nata, entre outros) saem por R$ 10,90, cada um.
Rampinha: Reduto tradicional na Praça da Bandeira, é destino certo, no fim de semana, para famílias moradoras das redondezas. Atrai a clientela um cardápio farto em receitas da terrinha, bem executadas e servidas em fartas porções. Abre-alas clássico, o bolinho de bacalhau é vendido por unidade a R$ 6,00. Uma alternativa para dias frios é o caldo verde (R$ 30,00). Na etapa principal, um capítulo dedicado aos preparos de bacalhau elenca onze receitas com preços padronizados: R$ 115,00, para uma pessoa, e R$ 195,00, para duas. O preparo vascaíno é grelhado e regado a azeite, guarnecido de batata portuguesa, brócolis, molho de cebola e alho. Alternativa atraente, o coelho ao molho de vinho tinto, acompanhado de arroz de tomate e batata corada, é servido por R$ 80,00 (individual) e R$ 150,00 (para dois). As porções são fartas e satisfazem mais gente do que o indicado no cardápio. Adoce a visita com o toucinho do céu (R$ 15,00).
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Rancho Português: Trazida com as caravelas, e até hoje apoiada em endereços clássicos, a culinária portuguesa no Rio tem passado por um bem-vindo processo de renovação. Expoente desse movimento, a casa de origem paulistana, no Rio há três anos, sagra-se campeã em sua primeira disputa — a categoria esteve fora da votação nas últimas cinco edições do COMER & BEBER. No salão de decoração arejada há paredes enfeitadas com azulejos pintados, fotos de Lisboa e pratos de cerâmica, além de cortinas de renda branca. Com um cardápio sem modismos, a seleção de entradas inclui o camarão à matosinhos (R$ 73,00), deliciosamente puxado no azeite com alho, salsinha e louro. Estrela da etapa principal, o bacalhau protagoniza treze receitas generosas. Em porção para alegrar até três pessoas, o joão do grão tem postas com batata, cenoura, grão-de-bico, ovo, pimentão, brócolis, azeitona e salsinha (R$ 220,00). Boa alternativa, o arroz de polvo é servido por R$ 121,00 e dá para dois, assim como uma tradição do Porto, rara por aqui: a francesinha, um sanduíche de carne coberto por molho de tomate, presunto, queijo e linguiça, ladeado por batata frita (R$ 87,00). A doçaria, patrimônio da terrinha, é uma perdição. Encharcada, toucinho do céu e baba de camelo são algumas das sugestões típicas oferecidas (R$ 20,00 cada pedido).
Tasca do Filho d’Mãe: O salão de pé-direito alto tem uma das paredes totalmente envidraçada, o que permite a quem passa pelo Vogue Square conferir a beleza do ambiente. Negócio carioca dos donos da Gruta de Santo Antônio, cozinha prestigiada em Niterói, o espaço com bela varanda fica localizado na parte de trás do complexo gastronômico. A tasca serve hits do outro lado da ponte, como o delicioso camarão à bulhão pato (R$ 40,00), pedida de entrada, puxada no azeite com alho. A dica é manter-se nos clássicos, como a salada de bacalhau com grão-de-bico (R$ 69,00) e o bacalhau à portuguesa (R$ 89,00), servido com brócolis e batatas. O ótimo bacalhau do chef Alexandre Henriques tem lombo extra assado em baixa temperatura (R$ 95,00). O típico pastel de nata (R$ 9,00), entre as sobremesas, ganha a companhia de uma versão do doce feita com Nutella (R$ 14,00).
