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Cacau Noir. A marca, premiada no especial COMER & BEBER em 2013, foi criada por Solange Wiltgen. Boa parte das delícias produzidas na fábrica de Vargem Grande leva cacau cultivado na Fazenda João Tavares, na Bahia. Em lojas e quiosques pela cidade, o esmero vai de detalhes na decoração dos espaços a requintados embrulhos para presente. Ganaches (R$ 3,80 a unidade) ganham sabores como cumaru, laranja e palet noir, com chocolate 63%. Há ainda variadas opções de bombom, como o de caramelo com flor de sal (R$ 3,80), com sua charmosa estampa do calçadão de Copacabana. A linha de macarons (R$ 3,90 cada um) exibe receitas de pistache, chocolate, cupuaçu e limão, entre outras. Boa desculpa para uma pausa, as trufas (R$ 4,50 cada uma) podem acompanhar o café expresso (R$ 6,00).
Chocolate Q. Caçula da família que empresta o sobrenome a um conhecido bufê, a chef Samantha Aquim criou um chocolate único, o Q0, com lotes exclusivos de cacau cultivados em Ilhéus, na Bahia. Além de serem comercializados nas lojas próprias, seus produtos são oferecidos em empórios e hotéis da cidade. Em Portugal, estão à venda na loja de departamentos Casa Pau-Brasil, em Lisboa. A coleção Q, apresentada em pastilhas de 5 gramas, com seis intensidades, de 55% a 85% de cacau, pode ser adquirida em latas decoradas (R$ 70,00, com dezoito; R$ 120,00, com 36) e outras embalagens requintadas — a caixa de cedro, com 24 unidades, custa R$ 175,00. A linha de barras vai do chocolate com nibs de cacau 50% ao 100% cacau, sem açúcar (R$ 20,00 cada um). Nas lojas, o café expresso (R$ 8,00) também está à venda em cápsulas compatíveis com máquinas Nespresso (R$ 30,00, com dez). Outras atrações locais são brownies (R$ 44,00 a caixa com doze) e mix de nuts temperadas (R$ 24,00, 100 gramas).
Dengo. Com três unidades em São Paulo, a marca chegou ao Shopping VillageMall em abril. Por aqui, são comercializados chocolates e cafés de origem em ambiente elegante com decoração de madeira clara. Nas prateleiras há itens de produção própria com matéria-prima garimpada diretamente de pequenos produtores no sul da Bahia, a principal região cacaueira do país. Bem brasileiras, as criações da chocolatière Luciana Lobo incluem bombons com recheio de frutas, a exemplo das azedinhas cupuaçu e cajá, vendidos por quilo (R$ 260,00). Placas de chocolate ganham versões como a de abacaxi com coco e a barra de gianduia leva castanha-de-caju no lugar da avelã (R$ 199,00 o quilo de cada pedido). O mote é usar mais cacau, menos açúcar e nenhuma gordura hidrogenada, com o mínimo de aromas e essências artificiais. Na seara dos cafés, sob a consultoria de Ensei Neto, leve para casa um dos pacotes de 250 gra-mas em diferentes blends, a exemplo do intenso (R$ 32,00), feito a partir dos tipos catuaí-vermelho e mundo novo.
Envidia. Na casa com nome de bolero, uma das sócias é Rafaella Brunini, mulher do cantor e compositor Djavan. É ideia dela a decoração delicada, em tons de lilás e rosa. Por lá, as atrações principais são setenta variações de bombom, com chocolates ao leite, branco, meio amargo, 70% e 80% cacau, além de uma apreciada versão sem açúcar (R$ 300,00 o quilo). Pelo mesmo preço, também chegam da fábrica, em São Cristóvão, deliciosas trufas, como a de maracujá com chocolate branco e a de amendoim. Na ala dos bolos fazem sucesso a torta de damasco, ameixa e baba de moça, o cheesecake de amora e o strudel de maçã, também oferecido em receita diet (R$ 14,00 a fatia). O cardápio de salgados inclui opções para refeições rápidas, a exemplo de empadões e quiches (R$ 17,00) servidos sozinhos ou com salada, por mais R$ 15,00. Pedida refrescante para a sobremesa, o sorvete de coco (R$ 12,00 a bola, R$ 60,00 o quilo) é um dos doze sabores próprios produzidos em máquina italiana. O café, para terminar a visita ou acompanhar uma pausa no meio da tarde, pode ser um expresso (R$ 7,00) ou um cappuccino (R$ 8,50 o pequeno).
