A massa da pequena joia de origem francesa, conforme o acabamento histórico nas cozinhas do célebre Marie-Antoine Carême (1784-1833), o “cozinheiro dos reis”, é redonda, cozida e depois assada para inflar com leveza, criando o vazio preenchido com creme de confeiteiro. A palavra é curta, mas o sabor é maioral: choux. O Rio vai ganhar nesta quinta-feira (07/04) a primeira loja especializada na iguaria, pelas mãos de mãe e filha de uma família apaixonada por doçuras feitas com esmero. A Le Wilt, em Copacabana, é o resultado de longas pesquisas e estudos na boca do forno, com cenas daquelas que parecem escritas nas estrelas.
“Estávamos testando os nossos preparos quando encontrei um livro de receitas escritas à mão pela minha tataravó, e abri justamente na página de um choux do século 19. Foi inacreditável”, diz Adriana Wiltgen, ex-Cacau Noir, que fez uma viagem a Paris para degustar o doce antes de formatar o projeto com Solange, a mãe.
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No novo e charmoso ambiente em tons de verde, com colunas art déco, chão de pastilhas, mesas na calçada e produção dos doces visível através do vidro, a massa estilo éclair é recheada com cremes de baunilha e chocolate, como reza a tradição, ou novidades como caramelo salgado, maracujá, banoffee e blueberry (R$ 10,90 a unidade).
A ideia é oferecer oito sabores fixos e um choux do dia, especial de formato mais robusto e decorado, em versões como avelã com caramelo, ou chocolate com framboesa (R$ 14,90). Há também macarons (R$ 6,90 a unidade) feitos com corantes naturais, e amêndoas drageadas em máquina francesa com chocolate meio-amargo (R$ 29,00, 100 gramas). Um cafezinho e o dia está ganho.
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A Le Wilt fica na Rua República do Peru, 212, Copacabana, 3496-6800 (15 lugares). Funciona das 9h às 18h (sábado até 14h; fecha domingo).