Descubra qual melhor taça para cada vinho com Marcelo Copello
O especialista e colunista de VEJA Rio explicou as diferenças técnicas entre os formatos
Para o iniciante no mundo dos vinhos, uma dúvida é sempre comum: por que há tantas taças diferentes? Será que elas, de fato, fazem diferença? Para sanar tais dúvidas, VEJA Rio convidou Marcelo Copello, especialista em vinho e também nosso colunista, para explicar quais são os “matchs” perfeitos entre os vinhos e as taças.
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Mas ele adianta: tudo no mundo da bebida favorita do deus Baco é variável. “Usamos bastante o termo “geralmente” para falar de vinhos, porque tudo depende bastante do gosto de cada um”, explica Marcelo.
Porém, ele reforça que o “lado técnico” pode ajudar numa experiência mais aprofundada. Vamos às dicas?
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O primeiro passo da taça ideal começa por ela ser transparente. Segundo o especialista, dessa forma é possível fazer a análise de cor da bebida. Outro ponto importante e que também faz parte do pacote “básico” é o material. Para Marcelo, o melhor é o cristal, pois são mais leves.
O formato clássico é ovular e vai fechando conforme vai chegando a borda, pois assim o aroma fica preso dentro da taça. “Uma dica importante: não encher de vinho até a borda. Encha até menos que a metade do copo, assim vai ter espaço para entrada de ar. O oxigênio é responsável por ajudar os aromas se despenderem do vinho com a evaporação do álcool. Quanto mais espaço o vinho tiver melhor.
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Agora, o pulo do gato!
Quem deseja tomar um vinho branco ou rosé deve escolher taças menores, assim a bebida demora mais a esquentar. No caso do popular tinto, é preciso que seja maior para a entrada de ar que vai encorpar o vinho.
“No final, o que importa mesmo é apreciar um bom vinho do jeito que achar melhor”, enfatiza Marcelo.
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