Descendentes de imigrantes sírios, os irmãos José, Elias, Hassan e Sada desde cedo deram expediente em restaurantes da cidade, passando da limpeza ao fogão. Foi só em 1993 que decidiram se aventurar em um negócio próprio. Abriram o primeiro restaurante a quilo na Cinelândia, trazendo os legítimos sabores de sua cultura para as caçarolas.
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E a empreitada, que segue sob administração familiar, incluindo aí a nova geração, cresceu e se multiplicou. Em dezembro do ano passado, a mais charmosa e recente filial da rede, que já conta com seis endereços, ocupou um casarão de dois andares tombado, datado de 1941, na Rua Aníbal de Mendonça (que antes abrigava o Balada Mix).
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Da Barra ao Centro, com escala em Ipanema, sempre se vê por lá um dos donos, o que ajuda a explicar o padrão da exímia cozinha, que reproduz à risca receitas tradicionais, sem adaptações. Uma amostra é o saboroso, crocante e sequinho faláfel (R$ 26,00, seis unidades) servido com molho tarator (à base de tahine), e a folha de uva recheada (R$ 18,00 a meia-porção; R$ 36,00 a inteira). As suculentas caftas de carne (R$ 19,00), frango (R$ 18,00) ou cordeiro (R$ 24,00) saem com o gostinho da brasa direto para o prato.
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Parada certeira também é o trio de pastas (homus, babaganuche e a imbatível coalhada seca) acompanhado de pão árabe (R$ 38,00). O quibe cru montado, com tabule, coalhada seca e carne moída temperada (R$ 39,00 a meia-porção; R$ 74,00 a inteira), exclusividade das casas da Zona Sul, já é sensação entre os frequentadores. Incansável, o clã estuda levar em 2021 uma versão petit do Elias para o Leblon.
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Avenida Olegário Maciel, 162, Barra, ☎ 3435-4977 (220 lugares). 11h30/1h (fecha seg.); Rua Aníbal de Mendonça, 31, Ipanema, ☎ 3563-1008 (220 lugares). 11h30/1h (fecha seg.). Aberto em 1993. Mais quatro endereços. Clique e peça pelo