Clássicos da gastronomia popular preparados com técnicas apuradas e relidos por cozinheiros escolados na alta gastronomia. O movimento dos botequins comandados por profissionais estrelados mostrou sua força e fecha o ano revigorado por inaugurações como o Tin Tin, de Rafa Gomes, nosso chef do ano, e o novíssimo Alba, em Botafogo, onde Meguru Baba cria petiscos para a coquetelaria de Tai Barbin.
Tira-gostos como o bolinho de arroz com tartare de salmão surgem no Tin Tin, e brilham trabalhos como o de Cezar Cavaliere no Botica, a melhor cozinha de boteco nesta edição. “É uma retomada da simplicidade com apuro, de uma comida que traduz o jeito do carioca de fazer do bar o quintal de casa”, esclarece Cezar, que recupera o “ovo cor-de-rosa” e o serve com anchova e aïoli.
É enveredando por essa trilha que seguem lotados o Chanchada, de Bruno Katz, os Labutas, do chef Lucio Vieira, e a série de Rainhas de Pedro de Artagão, que alçaram o torresmo a petisco mais amado do Leblon.
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