Com afeto: chef Katia Barbosa homenageia a mãe, Sofia, em nova empreitada
Cozinha autoral se revela na casa que está funcionando em "soft opening" na Praça da Bandeira
Foi no final de 2019, quando Katia Barbosa estreava para imensa audiência no programa global Mestre do Sabor, que a cozinheira se emocionou durante o almoço com o repórter que aqui escreve, em seu Aconchego Carioca, e enxugou algumas lágrimas ao falar da mãe, Sofia, hoje com 92 anos, lembrando da infância apertada com nove filhos no subúrbio carioca de Ramos, e de delícias como os bolinhos de vagem, e a torta de batata com carne moída feita pela matriarca. Ali, Kátia revelou: “Quero abrir um restaurante diferente de tudo que já fiz e ele vai se chamar Sofia, uma homenagem a essa mulher tão importante”.
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Missão cumprida. A casa abriu as portas essa semana, no esquema de soft opening, na rua Barão de Iguatemi, a mesma do Aconchego, na Praça da Bandeira. Comida afetiva em alto grau, brasileira e popular, certamente, mas também autoral, como Kátia nunca exibiu em restaurante próprio. Resultado de memórias profundas, mas também das andanças atentas da cozinheira pelo mundo, e seu indisfarçável amor pela cozinha.
O momento é de ensaios no salão aberto inicialmente apenas para o almoço, que inclui entrada, prato principal e sobremesa a R$ 70,00. Dentro de um mês, vai pintar um menu maior, com quatro etapas a cerca de R$ 120,00, servido no jantar. Preços acessíveis para a nova cozinha de Kátia Barbosa, que tem como fiel escudeira a chef e filha Bianca Barbosa, à frente de uma equipe formada inteiramente por mulheres.
Hoje, lá estão entradas como as lâminas de cenoura marinadas e dispostas como flor, com azeite, iogurte e melado. E pratos como o que reúne copa lombo, milho crioulo e cenoura. Ou couve-flor, tahine e chimichurri. Uma das sobremesas anuncia tapioca, café, chocolate, cupuaçu e mascarpone – eis o promissor tiramissu brasileiro do Sofia.
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Para beber há sodas da casa em sabores como maçã verde e amora, todas levando gengibre, limão siciliano e água gaseificada. Drinques clássicos também figuram na carta, e está saindo do forno, ou melhor, da adega, uma carta de vinhos brasileiros naturais feita pelo músico e gastrônomo Gabriel da Muda. Saúde, Sofia.
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