O dicionário define o verbete “mamata” como “negócio em que políticos auferem lucros ilícitos”. Só faltou incluir: “Batida que faz a cabeça da galera no Largo de São Francisco da Prainha”.
O nome da bebida à base de cachaça, polpa natural de maracujá, gengibre picado com casca, açúcar e cachaça, unidos no liquidificador e coados duas vezes, segue o bom humor do empreendedor Raphael Vidal, que fez dessa campeã engarrafada um sucesso no Bafo da Prainha, a ponto de ganhar versões copiadas por ambulantes, vendidas em blocos de Carnaval. “É uma homenagem aos que querem que a mamata nunca acabe. Ela jamais faltará”, brinca Vidal.
Nas mesas da praça mais animada da Zona Portuária, o tradicional coquetel brasileiro, surgido na década de 50 e de volta aos bons balcões, traz frescor e equilíbrio perfeito entre dulçor, acidez e picância, e é servido no copo americano com gelo (R$ 10,00). A mamata também aparece em vizinhos do mesmo dono: na Casa Porto sai gelada na xícara (R$ 10,00) e no Dois de Fevereiro vem com espuma de gengibre (R$ 15,00).
Garrafas podem ser compradas para um brinde entre amigos (R$ 45,00, 500 mililitros; e R$ 90,00, 1 litro), e recomenda-se ainda a oferenda (R$ 10,00 a dose), batida de goiaba que chega para o verão. Com direito a banho de chuveiro e rodas de samba de terça a domingo. Puro suco da alegria carioca.
Largo de São Francisco da Prainha, 15, Saúde, ☎ 97279-6628 (192 lugares). 11h/23h (fecha seg. e ter.). @bafodaprainha. Aberto em 2021.
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