Deu no Comer & Beber: melhor empanada do Rio é a do La Panata
Em massa delicada, o típico salgado argentino ganha recheios fartos e saborosos
A pandemia quase deu fim ao sonho do empresário Diogo Homem, que trocou a construção civil pela cozinha, onde produzia as próprias versões de empanada. Como aconteceu com tanta gente, os pedidos minguaram. Foi aí que o amigo, músico e botequeiro quase profissional Gabriel da Muda veio com uma ideia que salvaria o negócio: colocar no recheio petiscos de bares consagrados. O costelão do Zinho Bier acabou rapidamente, assim como o polvo com bacon do Velho Adonis, e o resto é história. Os seguidores se multiplicaram e as lojas, idem.
As cinco unidades (com mais quatro a caminho) vendem 6 000 empanadas semanais, com massa elástica feita basicamente de farinha, água, sal e banha de porco. O quitute assado na hora em forno de lastro, por três minutos a 380 graus, ganha pontos chamuscados e mantém a leveza do salgado, que sobressai pela crocância. Além do tradicional, de carne moída, ovo, batata, azeitona e passas (R$ 11,90), destacam-se sabores como queijo da Canastra com lascas de jamón serrano (R$ 14,90) e linguiça artesanal com queijo e chimichurri caseiro (R$ 14,90). As lojas atuais são, basicamente, balcões abertos para a rua com paredes de tijolinho. A grandeza está no sabor. É degustar… e pedir outro.
La Panata. Rua Aníbal de Mendonça, 55, Ipanema (8 lugares). 10h30/22h (qui. a sáb. 9h/22h); Rua Voluntários da Pátria, 368, Botafogo (2 lugares). 10h/21h. Mais três endereços. https://www.lapanata.com.br. Aberto em 2018. Peça no