A decoração cria um certo clima de anos 20, uma Chicago antiga de mafiosos e lei seca, mas os drinques estão liberadíssimos em carta promissora de acento italiano, assim como a cozinha comandada por uma dupla que cuida de alguns dos melhores bares e restaurantes do Rio. Os sócios Erik Nako e Cristiano Lanna, de pontos como a portuguesa Tasca Miúda e o japonês Pabu Izakaya, abrem na próxima semana o Bocca del Capo, no Leblon.
+ Descolado: bar curitibano chega ao Rio com hambúrguer e drinque a 16 reais
Em fase final das obras, o salão onde funcionava a Prima Osteria & Bruschetteria, na Rua Rainha Guilhermina, vai abrigar um bar descontraído de petiscos, entradas e pratos italianos, mantendo a linha de qualidade dos negócios de uma turma que conhece e respeita as receitas, técnicas e ingredientes de cada culinária abordada, com toques criativos e reveladores.
Um bar de crudo no meio do salão abrigará ostras e receitas frias de frutos do mar, como vinagretes e saladas. E as surpresas começam em pedidas como um sanduíche de língua tonnata, ou seja, ao creme clássico de atum e anchovas que marca a entrada italiana feita originalmente com fatias finas de vitelo.
+ De volta à cena: tradicional restaurante Rio Minho reabre no Centro
Arancini? Sim, claro, mas com versão siciliana em tamanho avantajado, uma unidade recheada com queijo scamorza defumado e cogumelos. Entre as massas e seus molhos, vem aí um promissor ragu de costela bovina.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
A coquetelaria merece atenção, com uma seção da carta dedicada a diferentes versões do negroni, e drinques autorais feitos com amaro e vermute, levando os clientes a paisagens italianas a dois quarteirões da praia. O negroni do engenho, por exemplo, leva cachaça envelhecida ao café, vermutes rosso e dry, e Campari.