A curadoria da exposição Fruturos — Tempos Amazônicos, no Museu do Amanhã, foi ao Norte buscar o chef Saulo Jennings, de Santarém (PA), pela sintonia de seu trabalho com os ideais de sustentabilidade e fortalecimento de comunidades de produtores da floresta. E a primeira filial da Casa do Saulo fora do Pará nasceu no museu, inserindo joias da Amazônia no cardápio em vigor apenas no almoço.
A linguiça de maniçoba (R$ 49,00) leva a folha da mandioca e molho de tucupi com mel apimentado de abelhas nativas de Arapiuns. De principal, a piracaia (R$ 139,90) é um churrasco de peixe com barriga de pirarucu na brasa e banana-da-terra, arroz de chicória, vinagrete de feijão e farofa de piracuí, à base de farinha de peixe desidratado.
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Alternativa saborosa, o arroz tapajônico (R$ 149,90) leva pirarucu curado e fresco, minicamarão aviú, camarões-rosa, tucupi e jambu. Drinques autorais merecem a visita, como o gim-tônica do Tapajós (R$ 38,90), com spray de cumaru, doce de cupuaçu e semente de orelha-de-macaco, de propalados poderes medicinais.
Museu do Amanhã. Praça Mauá, 1, Centro, ☎ 99876-3650 (80 lugares). 12h/18h (fecha seg.).