Bares e restaurantes do Rio: 25% não reabriram logo, diz estudo
Os dados são do SindRio, cuja pesquisa aponta que mais da metade dos estabelecimentos não terá dinheiro para pagar salários de julho e precisará demitir
Uma pesquisa recém-divulgada pelo SindRio indica que cerca de 50% dos estabelecimentos perderam mais de 70% do faturamento nos últimos 100 dias diante da pandemia causada pelo novo coronavírus. O levantamento, com bares e restaurantes do Rio, indicou ainda que um em cada quatro estabelecimentos em funcionamento resolveu não reabrir logo seus salões nesta retomada, iniciada no último dia 2. Além dos protocolos, estariam entre os fatores a incerteza acerca da viabilidade do negócio e a insegurança jurídica.
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O levantamento indicou que mais da metade das empresas não terá dinheiro para quitar os salários de julho e, possivelmente, precisará fazer cortes após a retomada. Quando perguntados sobre a perda de faturamento observada nos últimos três meses, 56,7% dos empresários disseram ter perdido mais de 75% da receita no período. A pesquisa também revela que 61,9% das empresas já realizaram demissões. Os números são ainda mais preocupantes no que se refere à quantidade de funcionários demitidos: 14,9% dos estabelecimentos desligaram mais de 15 empregados de suas folhas de pagamento.
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Quando perguntados sobre o que consideram mais importante neste momento para a sobrevivência dos negócios, 53,4% dos empresários responderam que ter acesso ao crédito emergencial é fundamental. O dado é reforçado pela questão seguinte: os resultados mostram que 74,2% das empresas que buscaram novas linhas de crédito para financiar o negócio tiveram suas propostas recusadas.
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Sobre o futuro, 56,7% dos empresários não têm certeza se conseguirão manter o estabelecimento aberto após a pandemia e 8,2% já estão certos de que irão fechar as portas. “Os dados mostram o quão dramática é a situação do setor e o quanto é importante frisar que a categoria precisa de crédito para sobreviver”, reforça o presidente do SindRio, Fernando Blower. “O movimento para aqueles que reabriram é, de forma geral, muito aquém do necessário para pagar as contas, complementa”.
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