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Quiosque Palaphita Kitch, na Lagoa, é demolido por agentes da prefeitura

Após dezesseis anos em funcionamento, o ponto, frequentado por turistas e cariocas, fechou em meio à pandemia do coronavírus e não reabrirá mais

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jul 2020, 19h54 - Publicado em 21 jul 2020, 18h29
Palaphita Kitch: derrubado nesta terça (21) (Dan Delmiro/Divulgação)
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Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus e após dezesseis anos em funcionamento, o badalado quiosque Palaphita Kitch, na Lagoa, foi demolido por agentes da Prefeitura do Rio nesta terça (21). Procurada, a Secretaria Municipal de Fazenda informou, em nota: A Subsecretaria de Patrimônio Imobiliário informa que o quiosque Palaphita está irregular e não há aprovação do Iphan para o que foi construído no local. O quiosque foi notificado pela Subsecretaria de Patrimônio Imobiliário e mais recentemente houve também uma decisão Judicial que garante a execução da concessão realizada em 2013, cuja empresa vencedora foi a Fine Food’s. O projeto a ser realizado pela empresa tem a aprovação de todos os órgãos competentes, consideradas as características daquele trecho da Lagoa, que é tombado.

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A polêmica acerca do assunto vem de longa data, desde 2013, quando houve uma licitação para adaptação dos novos quiosques para a Copa do Mundo e a Olimpíada, vencida à época pela Fine Food’s, posteriormente cobrada por demorar anos a implantar o serviço do novo modelo de quiosques. Entre os argumentos da empresa, naqueles tempos, estavam a burocracia para uma série de licenças, além da dificuldade em obter um aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma vez que o entorno da Lagoa é tombado.

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Palaphita Kitch: quiosque manauara vai ao chão (Dan Delmiro/Divulgação)
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Dono do Palaphita, Mário de Andrade Neto, conhecido como Mário Maluco — atualmente radicado no exterior, explicou que o imbróglio segue na justiça. “Desde que mandaram cassar meu Alvará de funcionamento, esse assunto está na Justiça. Numa atitude monocrática, porém, deram ganho de causa aos caras antes que eu pudesse recorrer e foram logo destruindo o estabelecimento. Seguirei com a unidade do Galeão”, resumiu o empresário.

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