Stella Artois impulsiona protagonismo feminino na gastronomia
Entre as iniciativas de Juntas Na Mesa, estão pesquisa inédita sobre as mulheres que atuam no setor e experiência gastronômica Uncomfortable Food
Você sabia que as mulheres lideram 96% das cozinhas domésticas no Brasil (PNAD, 2019), porém apenas 7% das cozinhas profissionais nos restaurantes mais renomados do país (Chef’s Pencil, 2022)?
Para promover a equidade de gênero, aumentar o protagonismo das mulheres na cozinha profissional e fomentar o empreendedorismo feminino, Stella Artois lança o Juntas na Mesa, um movimento que chega para provocar essa discussão e incentivar uma mudança na forma como elas são vistas e tratadas dentro do segmento.
Iniciativas para impulsionar as mulheres no setor
A ação teve início com uma pesquisa nacional, realizada por Stella Artois e Ipsos, que traz recortes sobre as principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres para conquistar seu espaço na gastronomia: visibilidade, formação e crédito. Com o Juntas na Mesa, a marca está investindo mais de 10 milhões de reais, dando início a uma jornada de transformação em prol da equidade de gênero e do protagonismo feminino.
O estudo indica que um terço das participantes acredita não conseguir crescer porque não são ouvidas pelos chefs homens. Ao mesmo tempo, três em cada dez profissionais mulheres na gastronomia também já sofreram discriminação de gênero ou pensaram em mudar de profissão por falta de oportunidade.
Quando o assunto é formação, quase metade das mulheres (45%) busca algum tipo de profissionalização, mas esbarra na falta de tempo e dinheiro. Muitas sonham em ter o próprio negócio, porém encontram dificuldade na obtenção de crédito: cerca de uma em cada três afirma que empreender no setor custa mais caro para elas do que para os homens.
Refletir para mudar
O movimento Juntas na Mesa ganhou ainda mais força com a participação de chefs de diversas partes do Brasil, como Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral e Bel Coelho. Assim nasceu o Uncomfortable Food, um menu 100% feito por mulheres que transforma desconfortos vividos e apontados na pesquisa em pratos autorais, valorizando e reconhecendo o talento feminino.
Provocativos, os nomes das criações estimulam a reflexão sobre o cenário das mulheres na gastronomia e convidam o público a participar da mudança proposta pela cerveja da Ambev.
Além delas, outras chefs de todo o país vão levar as releituras da pesquisa em formato de pratos para seus restaurantes, por meio de um circuito gastronômico.
Com duração de um mês, cada estabelecimento terá uma data de início do novo menu – para mais informações, consulte o site do projeto Juntas Na Mesa stellaartois.com.br/menu.
O menu Uncomfortable Food
Por mais crédito: Lagostim da Prosperidade (Andressa Cabral e Bruna Martins)
Um chamado para tempos melhores, com mais potencialização e investimento em mulheres na gastronomia.
Por mais visibilidade: Baião de Todas (Cafira Foz e Kátia Barbosa)
Não é de dois: é de todas. Esse prato representa a visibilidade que as chefs de cozinha e as cozinheiras merecem ter.
Por mais oportunidades: Mousse Quebrando Barreiras (Bela Gil e Bel Coelho)
Estar na gastronomia sendo mulher é quebrar barreiras todos os dias. E a cada nova oportunidade na cozinha, surge uma cozinheira para mostrar o seu talento.
Por mais reconhecimento: Nem Tudo São Flores (Amanda Vasconcelos)
Para serem reconhecidas, elas precisam seguir em frente, mesmo com tantos obstáculos. Para saborear o prato, recomenda-se quebrar a barreira da tuile.
Por mais empoderamento: Escada da Resistência (Kalymaracaya Nogueira)
O primeiro degrau significa tudo o que é imposto para as mulheres. O segundo mostra a resiliência feminina. Já o último traz a delicadeza e a doçura de ser mulher.
Por mais equidade: Beleza Oculta (Michele Crispim)
Chefs e cozinheiras negras são invisíveis e desvalorizadas, mas a luta diária abre frestas nessa casca do preconceito e, aos poucos, o talento vai sendo visto e reconhecido.
Por mais aceitação: Maturi da Ilusão (Nara Amaral)
A casquinha de siri lembra o maturi: parece uma coisa, mas não é. Isso também acontece com as cozinheiras, que parecem menos habilidosas que os demais, mas não são.
[1] Realizada pela Ipsos a pedido de Stella Artois, a pesquisa sobre equidade de gênero na gastronomia aconteceu durante o mês de agosto de 2022, abrangendo entrevistados em quatro blocos regionais do Brasil: Norte e Centro-Oeste (Belém, Brasília e Goiânia), Nordeste (Recife e Salvador), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e Sul (Curitiba e Porto Alegre). Para a etapa quantitativa da pesquisa, a margem de erro é de 4,4 p.p. O levantamento foi dividido em duas etapas, cada uma delas entrevistando 500 pessoas – na primeira fase, foram entrevistados homens e mulheres responsáveis por estabelecimentos de alimentação, enquanto na segunda fase foram entrevistadas apenas mulheres que trabalham na área da gastronomia, em cargos diversos, como proprietárias ou sócias, chefs e sous-chefs, cozinheiras e cozinheiras-chefe, auxiliares de cozinha, garçonetes, atendentes e operadoras de caixa.