A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou de fevereiro para março a entrega das primeiras doses de vacina de Oxford. Na terça (19), a instituição enviou um ofício ao Ministério Público Federal (MPF) informando que o atraso se deve à falta de um insumo-base necessário para dar início, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que ainda não chegou da China e nem tem data para chegar, segundo nota divulgada pela Fiocruz.
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O recebimento da matéria-prima, responsabilidade da AstraZeneca, estava previsto para janeiro. No entanto, o fato de ainda não ter chegado pode ter impacto sobre o cronograma. É que as doses fabricadas no país precisarão passar por testes de qualidade que demorarão quase 20 dias.
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O detalhamento da produção será informado apenas quando a data da chegada do insumo for, de fato, confirmada. “Embora ainda dentro do prazo contratual em janeiro, a não confirmação até a presente data de envio do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) poderá ter impacto sobre o cronograma de produção inicialmente previsto de liberação dos primeiros lotes entre 8 e 12 de fevereiro… Ainda que sejam necessários ajustes no início do cronograma de produção inicialmente pactuado, a Fiocruz segue com o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano, 100,4 milhões até julho e mais 110 milhões ao longo do segundo semestre”, informa um trecho da nota.
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