Resultados preliminares de um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Laboratório Central Noel Nutels e do Hemorio apontam que a incidência de infecção pelo novo coronavírus em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital atualmente é de 8%.
As taxas ainda são altas, ainda que signifiquem uma redução considerável em relação ao ápice da pandemia, quando o índice chegou a quase dez vezes mais nas UPAs do Rio, entre o fim de abril e meados de maio.
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No interior do estado, a média de contaminação nas UPAs é de 18%, ainda considerada muito elevada. A pesquisa tenta jogar luz sobre o curso da Covid-19 no estado fluminense e utiliza a UPA como referência para a amostragem, justamente por ela representar o termômetro da intensidade da pandemia, uma vez que, no SUS, a população logo a procura. Pesquisadores envolvidos no estudo alertam para a tendência de que a pandemia se torne endêmica e cause surtos menores, o que só acabaria com a vacina, claro.
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A fim de investigar a hipótese de que o Sars-CoV-2 em circulação agora é menos agressivo, o Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ busca analisar o genoma do coronavírus em circulação no início da pandemia no Rio, em março. O objetivo é compará-lo, posteriormente, com o isolado de amostras coletadas recentemente.
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