Com o aumento do número de casos de Covid-19 e o avanço da variante Delta, a Prefeitura do Rio resolveu dar um passo atrás no plano de reabertura da cidade. A decisão foi tomada após a reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) na segunda (9), com a recomendação dos especialistas para uma retomada mais branda.
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Na ata da reunião, publicada do Diário Oficial do Rio desta terça (10), o CEEC reforçou as premissas para que a reabertura avance no Rio, que incluem: cenário epidemiológico favorável, aporte adequado de vacinas, alta performance de vacinação da população do município e alta cobertura vacinal de pessoas com mais de 60 anos e comorbidades.
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No texto, o Comitê também declarou enxergar “com enorme preocupação o atraso de envio de vacinas pelo Ministério da Saúde comprometendo a imunização da população” e pede uma revisão junto à prefeitura do processo logístico de recebimento e da distribuição das vacinas.
Com o estoque baixo de imunizantes, o Rio poderá ter doses suficientes para aplicação apenas nesta terça (10), até que novas doses sejam enviadas pelo Ministério da Saúde. Nesta terça (10), a vacinação no município é destinada aos jovens de 25 anos.
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Reabertura na cidade
De acordo com o plano anunciado pela prefeitura no dia 29 de julho, nomeado ‘Rio de Novo’, o retorno das atividades foi estipulado em três fases.
Na primeira, já no dia 2 de setembro, foi prevista a reabertura de estádios, casas de festas e eventos com 50% da capacidade do público, apenas para pessoas que receberam com as duas doses contra a Covid-19).
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A nova recomendação do comitê é que sejam permitidos eventos com até 500 pessoas. A liberação também deve iniciar somente com 50% da população com esquema vacinal completo – antes prevista com 45% de vacinados.
Já a segunda etapa, no dia 17 de outubro, pretendia liberar 100% do público vacinado nesses espaços. Segundo o Comitê, a capacidade ideal seria de 50% do público neste período.
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Em vez da liberação total dos eventos ao ar livre também foi recomendado estabelecer o limite de até 1 000 pessoas, com o uso de máscaras obrigatório. Esta fase ocorreria com 65% dos cariocas imunizados já com as duas doses da vacina ou com a dose única.
O plano também estipula uma terceira etapa, em 15 de novembro, com 75% da população vacinada de forma completa. Está prevista ainda neste período a liberação do uso de máscaras – com exceção do uso em transportes públicos e unidades de saúde – e do distanciamento mínimo.