Com um intervalo de doze semanas (ou três meses), a vacina contra o novo coronavírus a ser produzida pela Fiocruz em parceria com Oxford/AstraZeneca teria eficácia geral de 82,4% após a segunda dose. Com a primeira dose já se alcança 76%, diz um estudo divulgado em artigo, ainda na forma de preprint (ou seja, uma pré-publicação que passará pelo crivo de outros pesquisadores antes de se tornar definitiva), na revista científica The Lancet.
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“É uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo”, indica a Fiocruz em publicação em seu portal.
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Para casos mais graves da doença, a eficácia foi de 100%, uma vez que não houve internações hospitalares. De acordo com os pesquisadores envolvidos, as análises iniciais divulgadas também sugerem que o impacto sobre a diferença de eficácia apresentada em estudo anterior estaria relacionado ao aumento do intervalo entre a aplicação das doses e não ao nível de concentração da dose aplicada. Os cientistas também relatam o potencial promissor da vacina em reduzir a transmissão do vírus, com base na carga viral avaliada em voluntários, com uma queda de 67% após a primeira dose do imunizante.
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