A Secretaria municipal de Saúde do Rio (SMS) informou nesta segunda (3) que a variante Ômicron do novo coronavírus tem transmissão comunitária na capital fluminense. Isso significa que já não é mais possível rastrear a origem dos casos e associá-la a viajantes, indicando que o vírus já circula entre a população local.
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Apesar disso, o município confirmou apenas dois casos de infecção causados pela variante, detectado após sequenciamento genômico realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mais 180 suspeitas de infecção pela Ômicron estão em investigação.
O segundo caso confirmado foi em uma brasileira de 23 anos que mora em Nova York e chegou ao Brasil em 17 de dezembro. No mesmo dia de sua chegada, ela procurou uma unidade particular de saúde com quadro de amigdalite, e, após teste RT-PCR, foi confirmada a Covid-19.
A jovem já se recuperou dos sintomas e o laudo que confirmou a variante Ômicron ficou pronto nesta segunda (3). De acordo com a SMS, ela havia sido imunizada com as duas doses da vacina da farmacêutica Moderna, tendo recebido a última há mais de seis meses, sem a aplicação de uma dose de reforço posterior.
A prefeitura considera que a transmissão comunitária da variante Ômicron já está se refletindo em um aumento de notificações da doença na cidade. A taxa de positividade dos testes de Covid-19, que já havia subido de 0,7% para 5,5% na semana passada, chegou a 9,6%. A taxa indica quantos testes realizados de fato indicam a presença do coronavírus.
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O município pede que cariocas que passaram réveillon fora da cidade e que estão com sintomas gripais devem procurar atendimento para testagem em uma das 230 unidades de atenção primária de saúde pela cidade, ou nos centros de atendimento a pacientes com síndrome gripal, localizados na Vila Olímpica do Alemão, no Parque Olímpico da Barra, na Vila Olímpica de Honório Gurgel, na Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho (Bangu), na Unidade Ambulatorial Almir Dulton (Campo Grande), e na Policlínica Rodolpho Rocco (Del Castilho).
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