Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), levantados entre os dias 31 de maio e 7 de junho, apontam um cenário atual de alto risco da pandemia. O Rio está entre os lugares com alto índice de ocupação de UTIs pela doença, chegando a 81%.
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Ao todo, vinte estados e o Distrito Federal registraram taxas de ocupação de leitos elevadas, ou seja, igual ou acima de 80%.
O boletim da instituição alerta também a mudança na alteração no perfil das internações. Devido à imunização dos idosos e maior exposição de adultos jovens ao vírus houve uma mudança no perfil etário dos pacientes, ocasionando também um maior tempo de permanência hospitalar.
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O último indicador do Rio, atualizado na quinta (10), mostra uma ocupação de 77,6% nas UTIs do estado. Na capital, a atual taxa de lotação operacional de leitos da rede SUS está em 83%.
No estudo da Fiocruz, os pesquisadores chamam atenção para a necessidade de combinar medidas de combate e prevenção à doença nas próximas semanas para que a situação não se agrave, até que a maior parte da população esteja vacinada.
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Quanto à vacinação no Rio, quase 3,7 milhões de pessoas no estado já receberam a primeira dose e cerca de 1,7 milhão tomaram a segunda.
Já na capital, 36% da população total carioca foi vacinada na primeira etapa, em torno de 2,4 milhões, enquanto 14,4% completou o esquema vacinal – mais de 970 000 pessoas.