Reconhecida por ser mais transmissível, a variante Delta já está presente em mais de 100 países e tem atingido um número crescente de casos no Rio. Segundo o 29º Boletim Epidemiológico da cidade, divulgado pela prefeitura nesta sexta (23), o número cresceu de 23, no último sábado (17), para 27 infectados.
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Conhecida também como a variante indiana, a Delta já é a segunda predominante na cidade, atrás da cepa brasileira P.1. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, apenas um caso grave de Covid-19 causado pela cepa foi identificado até o momento.
Já no estado do Rio, das 380 amostras coletadas, 78% eram da variante P.1 (Gama/Brasil) e cerca de 16% da variante B1.617.2 (Delta). Na noite de quinta (22), a Secretaria estadual de Saúde confirmou as primeiras quatro mortes pela variante.
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As vítimas foram uma mulher de 73 anos e outra de 43 anos, moradoras de São João de Meriti, um homem de 50 anos, de Duque de Caxias e um homem de 53 anos, cujo município não foi identificado.
Em coletiva nesta sexta (23), o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz afirmou que a cepa deve ser predominante no Rio em breve, assim como já ocorre em outros países, mas deve causar um número menor de óbitos.
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“Temos também a expectativa de que, mesmo sendo ela mais transmissível, ela cause menos casos graves e seja menos letal. A maior causa das quatro mortes no estado foi um buraco na barreira vacinal, pessoas que deveriam ter se vacinado e não se vacinaram”, declarou.