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Tempos de crise: dicas para economizar na compra de material escolar

Como 2020 foi um ano atípico, é possível reaproveitar livros, cadernos e mochilas que pouco foram usados

Por Marcela Capobianco
25 jan 2021, 17h08
mesa com materiais escolares espalhados, como tesoura, lápis, borrancha, caderno e régua
Material escolar: Procon pesquisa preços para orientar consumidores a gastar menos nesse início de ano (DS30/Pixabay/Reprodução)
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O ano passado foi complicado para as famílias no mundo todo. A casa se transformou em sala de aula e os desafio foram impostos a crianças, adolescentes e aos seus responsáveis. Em 2021, a tendência é de que as aulas sejam híbridas: parte nas escolas, parte em casa. É inevitável gastar com material escolar mas, em tempos de crise, é importantíssimo saber economizar com material escolar e fugir das armadilhas típicas do início de ano.

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Para Grasiela Camargo, sócia da bilheteria digital Clubinho de Ofertas, é possível reaproveitar materiais do ano anterior, ainda mais porque os objetos ficaram em casa a maior parte do tempo. “Muitas crianças nem usaram o material em 2020. É hora de reciclar”, aponta a empreendedora.

A pedido de VEJA Rio, Grasiela listou dez dicas para economizar na compra de material escolar.

Quanto você pode gastar?

É preciso, antes de tudo, definir quanto você pretende gastar com o material escolar de 2021 e enumerar o que é obrigatório e o que pode ficar para mais tarde. Livros e apostilas ficam em primeiro lugar e devem ser o foco em janeiro. É aconselhado pesquisar os preços e descobrir se existe desconto nos pagamentos à vista ou se vale a pena parcelar a compra.

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2 – Desejos das crianças

Converse com as crianças e peça para definirem quais seriam os temas que gostariam para os itens de papelaria, mas evite que eles pesquisem junto, porque o mundo das cores e opções de personagens apelam para o consumismo infantil. Vale explicar para as crianças sobre as condições financeiras da família durante a conversa e tentar, junto com ela, incluir na lista itens que estejam de acordo com o orçamento. Mas se a criança for muito pequena, procure opções básicas e unitárias. Afinal, os pequenos não usam dez lápis pretos de uma vez.

3 – Reaproveite o máximo que der

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Em 2020, muitas páginas ficaram em branco, cadernos não foram usados, resmas ficaram guardadas e até mesmo as pastas ficaram mais vazias. Não descarte nada disso. Muitas coisas podem ser úteis neste ano ou então podem se somar ao que já existe, como um bônus para beneficiar o coletivo. Ou seja, o uso consciente deve ser mais do que uma filosofia de vida.

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4 – Analise cada detalhe da lista

Infelizmente, algumas escolas praticam exigências abusivas nas listas. Se você está procurando maneiras de economizar com o material escolar, a sua tarefa de casa é analisar a necessidade de cada item. Saiba exatamente o que é de uso individual e o que é de uso coletivo. Defina se a criança irá à escola ou se manterá no ensino à distância. Diante de qualquer dúvida, entre em contato com a escola e com os outros responsáveis. Sua questão pode ser a mesma de outros pais. Perguntar nunca é problema.

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5 – Cuidado com a publicidade infantil

Crianças amam princesas, heróis, carros, esportes, castelos, mas infelizmente tudo que é estampado com a carinha dos personagens favoritos joga o preço lá para cima. Isso significa que seu filho nunca terá um material dos sonhos? Não é verdade! Você pode pesquisar formas alternativas de agradar ao pequeno. Em vez de comprar tudo temático, você pode escolher comprar só um item mais significativo. Ou então, pode encapar os cadernos, comprar adesivos avulsos, imprimir imagens ou até mesmo explorar a criatividade do seu filho.

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6 – Sem pressa

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Com a incógnita diante da liberação total para a volta das aulas presenciais, o uso dos materiais coletivos também pode ficar para depois. Converse com a escola e se comprometa a entregar parte do material em outro momento, quando de fato seu filho for usar. Nem todas as peças serão usadas no primeiro mês de aula.

7 – Converse com outros pais

Procure os pais dos colegas dos seus filhos. A maioria deles está na mesma situação que você. Vocês podem combinar compras conjuntas, divisão de materiais ou até mesmo compartilhar informações sobre preços.

8 – Faça você mesmo

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Muitas pessoas têm habilidade para criar manualmente e, hoje em dia, há diversas opções de vídeos do tipo “faça você mesmo” no YouTube. Pode ser uma boa atividade reunir a família e customizar lápis, estojos ou até mesmo adesivar o mouse ou um caderno.

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9 – Recicle

Procure pais de alunos mais velhos que possam estar doando materiais que já não servem para as outras séries da escola. Alguns responsáveis vendem livros e apostilas por preços bem mais em conta do que o material novo. Atenção: é importante verificar o quanto o material já foi utilizado, se foi preenchido com lápis, caneta ou alguma sinalização. O mesmo vale para os uniformes escolares.

10 – Mantendo o entusiasmo

A compra do material escolar também é um ritual que traz expectativas para o próximo ano. Antes de envolver as crianças neste rito, defina como vão ser os próximos meses de estudo. Caso a criança volte ao colégio em breve, separe bolsinhas para guardar as máscaras novas e as já usadas. Se as aulas permanecerem virtuais, busque criar um cantinho especial, com algo diferente no ambiente e ajuste as rotinas da casa para que a aula virtual seja assistida com tranquilidade.

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