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Férias sem tela: youtuber carioca indica seleção de jogos de tabuleiro

Rafael Studart, criador e apresentador do canal do De Quem é a Vez? dá cinco exemplos de passatempos à moda antiga que distraem e divertem

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 13 jul 2021, 14h50 - Publicado em 9 jul 2021, 16h41
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  • As férias de julho chegaram para muitos e se aproximam para outros tantos. Mais uma vez, grande parte das crianças e adolescentes devem permanecer em casa, por causa das medidas de controle da Covid-19.

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    Um desafio destes tempos, porém, é fazer os jovens passarem menos tempo em frente às telas de computadores e celulares. Uma alternativa divertida aos gadgets são os jogos de tabuleiro, que reúnem a família toda e ajudam no desenvolvimento cognitivo e social.

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    Rafael Studart: carioca comanda o maior canal de jogos de tabuleiro da América Latina (./Divulgação)

    A pedido de VEJA RIO, Rafael Studart, criador e apresentador do canal do YouTube De Quem é a Vez? – o maior sobre jogos de tabuleiro na América Latina – deu cinco exemplos de passatempos à moda antiga que distraem e divertem. Hoje, alguns desses jogos estimulam a colaboração entre os participantes. “A grande vantagem é evitar aflorar a competitividade tóxica em algumas pessoas”, explica o carioca, que também é comediante e professor de física.

    Confira as indicações de Rafael Studart de jogos simples e fáceis de entender.

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    Magic Maze.

    Os participantes fazem parte de um grupo de heróis e heroínas que ficaram sem suas armas depois de uma aventura. Para recuperar os equipamentos, eles precisam ir, no meio da madrugada, a um shopping e fugir sem serem pegos. “O maior desafio de todos é que ninguém pode falar ou fazer qualquer gesto durante a partida. É muito divertido, já ri demais jogando esse jogo”, diz o youtuber.

    Cryptid.

    Um bom exemplo de jogo de deduções. Nele, cada pessoa sabe só algumas informações sobre o paradeiro de um monstro folclórico, como o Pé Grande ou a Cuca. A partir daí, o jogador deve fazer perguntas aos demais participantes para chegar na localização exata daquele bicho antes dos oponentes. “É uma ótima opção de jogo e é possível jogá-lo até de maneira remota, por videochamada. Já até jogamos desta maneira em um vídeo no canal”, conta Studart.

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    Draftosaurus.

    Esse é para quem gosta de competição. Simples, bonito e fácil de aprender, o jogo consiste, basicamente, em ter um parque de dinossauros com maior probabilidade de atrair visitantes. Para fazer isso, você deve comprar miniaturas de dinossauros e colocá-los em lugares estratégicos do tabuleiro. Mas, a cada turno, vão surgindo restrições. “Esse foi o único jogo que a minha mãe curtiu”, conta o especialista.

    Hanabi.

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    Um jogo de cartas clássico, compacto e maravilhoso, na opinião de Rafael Studart. Vencedor do prêmio de melhor jogo do mundo em 2013, nele os jogadores precisam organizar uma grande queima de fogos de artifício mas ,para isso, cada um tem que jogar limpo e não pode ver as próprias cartas, apenas a de todos os outros participantes. “Eu adoro, mas é tentador querer trapacear no Hanabi! Muito tentador!”, confidencia.

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    A Tripulação.

    Esse jogo lembra um videogame, já que é composto por missões e desafios. A cada nova missão o jogo vai ficando mais difícil e ele pode ser pausado para ser jogado ao longo de vários dias. “Ele é tão bom que está em trigésimo nono melhor do mundo inteiro no maior fórum de jogos de tabuleiro do planeta. Só a título de referência, o Monopoly, conhecido no Brasil como Banco Imobiliário, está em 20866”, destaca Studart.

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