Casa Ueda

Resenha por Pedro Landim

A tradição e a sabedoria são japonesas na trajetória deste chef embalado no berço da cozinha oriental, que percorreu com passos firmes seu exitoso caminho entre a faca e o peixe. O ano de 2024 foi de filas na porta de uma pequena casa numa rua sem saída de Botafogo, ponto a princípio fora do radar, que se tornou destino dos admiradores da culinária nipônica.

A ascensão começou com um delivery criado no Recreio dos Bandeirantes, em meio à pandemia, que virou restaurante e fez correr a notícia de que Eric, o filho de Toshihiko “Jacky” Ueda, que fez fama no clássico Azumi, dava bonita sequência à saga do clã após sete anos no Japão.

A Casa Ueda estreou na Zona Sul, no ano passado, em ambiente claro e simples, com pedidas como o excelente usuzukuri (R$ 80,00), dezesseis finas fatias dos melhores peixes do dia com molho ponzu, e o ramen ueda (R$ 50,00) — macarrão caseiro com caldo de frango e porco, shoyu, copa-lombo, ovo, naruto, nori e cebolinha.

O chef acaba de abrir o Kakurenbo, um izakaya no Uptown, na Barra, dedicado aos pratos quentes. As revelações asiáticas de sabor original merecem aplausos.

Preços checados em outubro de 2024.

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