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Comidas de rua que são um sucesso

Do tradicional milho cozido ou cachorro quente até o sushi mais fresquinho, veja onde experimentar os melhores quitutes vendidos nas ruas do Rio

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 jun 2017, 14h27 - Publicado em 31 jul 2012, 16h07
Marcos Pinto
Marcos Pinto (Redação Veja rio/)
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Não dá para imaginar Nova York sem as carrocinhas de cachorro quente, Paris sem o cheirinho dos crepes vindo direto das barraquinhas de rua, nem o Rio sem os carrinhos e barracas que oferecem delícias preparadas a céu aberto. Do tradicional churrasquinho, milho cozido e cachorro quente, passando pelo churros e indo até o sushi, veja onde experimentar os melhores quitutes vendidos nas ruas da cidade. As dicas são do livro Guia Carioca de Gastronomia de Rua, que catalogou barracas e pontos de calçada – limpinhos – com os melhores pratos em 19 categorias. Conheça algumas dos melhores receitas da Zona Norte à Sul e bom apetite.

Cachorro-quente do Oliveira

O criador da versão mais saborosa do salgado no Rio começou a ficar famoso há quase 30 anos, época em que era dono de um boteco em Olaria. A ideia de abrir um negócio próprio veio depois de trabalhar como administrador no Mc Donald?s e nas extintas Mesbla e Casa Sloper. Em 1985, decidiu mudar de ares – e de petiscos. Desde 1995 vende no Humaitá cachorro-quente com salsicha ou linguiça que podem levar acompanhamentos diversos como batata palha, ovo de codorna, azeitona, milho verde e ervilha, além de molhos especiais. A salsicha e a linguiça são preparadas no local, e o sanduíche montado na hora.

Onde: Rua Humaitá (em frente ao número 110), Humaitá.

Horário: segunda a quinta das 18h às 4h e sexta a domingo das 18h às 6h.

Acarajé da Nega Teresa

Marcos Pinto
Marcos Pinto ()

O bom astral da filha de Iansã, rainha dos ventos e tempestades, contagia a comidinha baiana que ela serve em um tabuleiro montado na Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa. Entre as delícias, o clássico acarajé, bem douradinho (imperdível!), cocada, pé de moleque, vatapá, cuscuz de tapioca e outros quitutes típicos. Massas e recheios são preparados em casa, mas a baiana frita tudo na hora. O que não precisa ir ao fogo está sempre fresquinho.

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Onde: Rua Almirante Alexandrino (em frente ao número 1458), Santa Teresa.

Horário: quinta a domingo das 17h às 22h.

Bolinho de bacalhau do Mazzaropi

Severino do Ramo Bezerra, apelidado por conta da semelhança com o ator Amácio Mazzaropi à época, trabalhou por mais de 20 anos no mesmo boteco em Laranjeiras. Os patrões, portugueses, lhe ensinaram a arte de preparar o tradicional bolinho do peixe, hoje vendido na feira de sábado da General Glicério. Junto com a esposa, ele prepara o petisco em casa e frita no local, na hora. Delícia.

Onde: feira da Rua General Glicério, em Laranjeiras

Horário: sábado das 9h às 14h.

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Milho do Jorge

Filho de um francês com uma pigmeu do deserto do Kalahari, Jorge Gabriel de Melo Marçal de Albuquerque Torres já foi tenente da Aeronáutica, engenheiro mecânico, topógrafo e até nas obras do Metrô do Rio trabalhou. Hoje, além de dar aulas de kung fu, vende milho cozido todos os dias no Catete, natural ou com manteiga e sal. Sempre no capricho.

Onde: Rua do Catete, esquina com Corrêa Dutra.

Horário: segunda a sábado das 16h às 22h.

Pastel do Oswaldo

Marcos Pinto
Marcos Pinto ()

Se a comparação fosse possível, poderíamos dizer que o salgado do mineiro Oswaldo Kina dá de dez a zero no do personagem Beiçola, da série A Grande Família. Afinal, pastel bom é pastel de feira, e de preferência com aquele molhinho de pimenta esperto à mão. Preparados em casa, mas fritos na hora, os recheios são de queijo, carne e palmito. Peça também o caldinho de cana para acompanhar.

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Onde: Feira da Rua General Urquiza, no Leblon (próximo ao Hospital Miguel Couto), Feira da Rua Tadeu Kosciusko com a Rua Carlos Sampaio, no Centro, e feira da Glória na Rua Augusto Severo.

Horário: quinta no Leblon, sábado no Centro e domingo na Glória, das 6h às 15h.

Sushi do Arnaldo

Imagine poder saborear sushis, harumakis, sashimis, rolinho primavera e outras iguarias da culinária oriental fresquinhas, direto na feira? Na barraca do peixeiro Arnaldo Barcellos, que trabalha há mais de 30 anos no ramo, um sushiman prepara tudo na hora ao gosto do freguês. Pode chegar!

Onde: feira livre da Rua Borda do Mato com a Rua Juiz de Fora, no Grajaú, e Avenida Júlio Furtado (em frente ao número 178), também no Grajaú, feira da Avenida Geremário Dantas, na Praça da Lona Cultural em Jacarepaguá, e feira da Praça da Ribeira na Ilha do Governador.

Horário: terça na feira do Grajaú, sexta na Avenida Júlio Furtado, também no Grajaú, quarta em Jacarepaguá e sábado na Ilha do Governador, das 6h às 14h.

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Tapioca do Arnaldo

Nascido no interior do Ceará, Arnaldo Ferreira de Melo é um tapioqueiro de mão cheia. E não à toa. Quando criança, comia o quitute puro mesmo, sem recheio, todos os dias no café da manhã. A mandioca era plantada na terra da família, e a goma (matéria prima da iguaria) vinha direto da casa de farinha. As que ele prepara em seu carrinho levam recheios variados, como queijo coalho, calabresa, coco, chocolate e coco com leite condensado. Tudo feito na hora, quentinho.

Onde: Flamengo e Botafogo (sem ponto fixo)

Horário: segunda a sexta das 19h às 3h.

Papito do Xina

Marcos Pinto
Marcos Pinto ()

Para quem não sabe, papito é um pão recheado inventado por Wilson Moreira, o Xina, em 1998. A ideia, segundo ele, era fazer frente ao croissant francês. Os recheios podem ser de peperoni e frango com gorgonzola, quatro queijos, salame, linguiça, peito de peru com queijo minas e presunto com provolone. A massa é preparada em casa e assada no quiosque ao lado do estacionamento da PUC-Rio.

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Onde: Rua Padre Leonel Franca, 251, Gávea

Horário: segunda a sexta das 14h às 22h.

Pipoca do Nelsinho

O sonho do cearense era ser cantor, mas ele ficou famoso mesmo foi com o Disk-Pipoka, serviço de delivery do salgadinho. Por enquanto o pipoqueiro não está fazendo mais entregas, mas o motivo é nobre: Nelsinho estuda informatizar o sistema de pedidos para tornar a coisa mais prática, e promete que daqui a dois ou três meses as entregas devem voltar a ser realizadas. Atualmente são quatro sabores de pipoca: salgada com queijo, salgada com bacon, doce pura e doce com leite condensado.

Onde: Avenida Rio Branco (em frente ao número 257), esquina com Rua Santa Luzia, na Cinelândia.

Horário: segunda a sexta, das 15h às 20h30

Telefone: 8519-0236

Churrasquinho do Família

Marcos Pinto
Marcos Pinto ()

Há mais de 20 anos no Centro da cidade, Carlos Antônio Thompson, mais conhecido como Família (ele sempre cumprimenta os fregueses de jeito carinhoso) ou Dimi Thompson, cantor de samba, vende churrasquinho no espeto. A iguaria pode ser de carne ou linguiça e vem acompanhada por um pãozinho de alho espetacular. Tudo assado no local, com luvas nas mãos.

Onde: Avenida Rio Branco, esquina com Rua Visconde de Inhaúma, Centro.

Horário: segunda a sexta das 18h às 3h e sábado das 14h à meia-noite.

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