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Contra Aedes aegypti, Rio faz fumacê na Passarela do Samba

Os agentes utilizaram equipamentos para borrifar inseticida e máquinas portáteis, que liberam veneno no ar contra mosquitos adultos em voo

Por Agência Estado
Atualizado em 5 dez 2016, 11h32 - Publicado em 26 jan 2016, 12h55
Sambódromo
Sambódromo (Redação Veja rio/)
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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro realizou uma operação de combate ao mosquito da dengue no Sambódromo, no início da manhã desta terça (26). Os agentes utilizaram equipamentos para borrifar inseticida, como um carro “fumacê” e máquinas portáteis, que liberam veneno no ar contra mosquitos adultos em voo. Houve também vistoria nas arquibancadas pois elas podem acumular poças de água, ambientes propícios para o mosquitos.

A menos de duas semanas do carnaval, a ação foi acompanhada por jornalistas estrangeiros, cujo interesse pelo assunto cresceu nos últimos dias, apontam relatos de servidores da área.

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O coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde do Rio, Marcus Vinícius Ferreira, afirmou que o índice de infestação do mosquito no bairro do Catumbi, onde fica o Sambódromo, na área central da cidade, é considerado pequeno. “O índice de infestação desta região é 0.9, um número baixo. Acima de 1, é considerado médio e, acima de 3.9, perigoso. Mesmo assim, qualquer ponto de aglomeração de pessoas é estratégico para o mosquito e por aqui vão estar cerca de 40 mil pessoas no Carnaval. Por isso, vamos intensificar o trabalho de combate ao Aedes aegypti”, afirmou.

De acordo com Ferreira, o carro com inseticida vai passar mais duas vezes na Passarela do Samba: antes dos desfiles (na semana que vem) e depois do resultado, antes da apresentação das escolas campeãs. “Não podemos passar o carro fumacê todos os dias até lá porque podemos criar uma população resistente ao mosquito. Mas vamos fazer vistorias constantes para eliminar focos da dengue, com a ajuda de 15 a 30 agentes”, explicou.

As ações de combate ao mosquito também foram intensificadas na Cidade do Samba, na zona portuária do Rio, onde ficam os barracões utilizados pelas escolas de samba para preparar seus desfiles. As quadras das agremiações também têm sido vistoriadas.

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