Fernanda Abreu viu o Jardim Botânico crescer da janela. Literalmente. Moradora da Rua Fernando Magalhães, na divisa com o Horto Florestal, ela mudou-se com a família para o bairro aos 3 anos. “Meu pai era arquiteto e construiu a nossa casa na Rua Lopes Quintas quando o chão dessa área toda ainda era de pedra”, recorda, referindo-se ao lugar onde viveu até os 20 anos. Depois de um período em Laranjeiras, a cantora retornou em 1995. “Sentia muita falta daqui porque tenho uma ligação afetiva. Passei a minha adolescência toda pegando o ônibus 409 para ir à praia e mergulhando na Cachoeira dos Primatas”, conta a vascaína de 51 anos, que pode se dar ao luxo de fazer tudo por ali e a pé, das compras no supermercado às aulas diárias de balé na academia Sauer Danças. Mas a principal qualidade da região, na sua opinião, diz respeito à variedade de bares e restaurantes: “Tem opções para todos os gostos e estilos. E tudo pertinho. É ou não é um privilégio sair para comer e depois voltar caminhando?”. Sim, Fernanda, com certeza.
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