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Vírus infeccioso pode estar por trás das mortes de macacos no Rio

Em humanos, o vírus pode causar inflamação no cérebro e levar à morte

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h00 - Publicado em 14 out 2016, 18h10
ROGERIO MONTENEGRO
ROGERIO MONTENEGRO (ROGERIO MONTENEGRO/)
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Um surto infeccioso pode ter sido o responsável pela morte de pelo menos 16 macacos-prego (mico-de-topete, prego ou mico) e micos-estrela (saguis de tufos pretos, ou simplesmente saguis) em menos de uma semana no Rio de Janeiro. A hipótese de envenenamento já foi descartada pelos veterinários e pesquisadores que cuidam do caso.Os exames estão sendo realizados pelo Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) da Universidade Estácio de Sá e apontam para um surto infeccioso. Os pesquisadores do Cras suspeitam que o vírus possa ser um tipo de herpes que dificilmente é transmitido pelo ar, mas contraído por arranhões ou mordidas. Em humanos, o vírus pode causar inflamação no cérebro e levar à morte.

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) está acompanhando o caso e divulgou nota alertando a população para que evite contato com os macacos a fim de prevenir contaminações. A orientação do Ibama é não tocar nos animais com sintomas de doença.

Para resgatar micos ou macacos doentes ou mortos, a população deve entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou o Instituto Estadual do Ambiente ou telefonar para a Patrulha Ambiental (1746), ou para o Cras (99695-99070).

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