Como é revisitar ao vivo a discografia dos dois grupos, cronologicamente e na íntegra?
Tenho curtido imensamente. O New Order sempre evitou celebrar o Joy Divison, e era algo que eu gostaria muito que acontecesse. Algumas faixas menos conhecidas são tão boas ou até melhores do que nossos maiores hits. Acho que Leave Me Alone e Thieves Like Us são tão poderosas quanto Blue Monday e Bizarre Love Triangle, por exemplo.
Depois de assumir os vocais com a banda The Light, como é dividir o papel de baixista com seu filho, Jack Bates?
É fantástico, eu me sinto orgulhoso. Jack é talentoso e toca com os Smashing Pumpkins também. Ele assume o baixo enquanto estou cantando, e tocamos juntos, duelando, nas partes instrumentais.
O New Order toca em São Paulo no mesmo dia do seu show no Rio. Qual é sua relação com os antigos parceiros?
Até onde sei, isso foi coincidência. Simplesmente não existe relação. Tudo é tratado pelos advogados, e o processo judicial (pelo uso indevido do nome pelo grupo, que se reuniu em 2011 após sua saída, em 2007) ainda está em curso.
Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia. Quinta (1º), 22h. R$ 200,00. Antes e depois do show, os quinze anos da festa Paradiso com os DJs Edinho e Tito Figueiredo.