Escravos Negros de Diferentes Nações, de Jean-Baptiste Debret (séc. XIX). Destaque da Coleção Roberto Marinho, a tela do pintor que integrou a Missão Artística Francesa no Rio mistura litografia e aquarela. Selecionada por Mara e Marcio Fainziliber, a obra foi posicionada junto a Polvo, de Adriana Varejão, chamando a atenção para questões raciais.
Painel de Genebra, Carlos Vergara (2011). Produzida originalmente em 1973, a peça de um dos ícones da pop art brasileira traz pigmentos sobre papel kraft recortado. Ela integra a coleção de Mônica e George Kornis, que buscam construir um panorama histórico da gravura artística nacional desde sua origem, no início do século XX.
Aquarela sobre Papel, de Ismael Nery (1926). Escolhida por Marcia e Luiz Chrysostomo, a pintura do artista paraense (1900-1934) mescla curvas femininas ao Pão de Açúcar, representando o íntimo, o etéreo e o subliminar. Está disposta próximo a criações contemporâneas de nomes como Maria Helena Andrés e Arnaldo Antunes.
Perche Vienne la Pancia?, de Beatriz Milhazes (1990). Oriunda da coleção de Mara e Marcio Fainziliber, é uma das primeiras criações da artista carioca com a técnica batizada por ela de monotransfer. Com uma linguagem bem particular, Milhazes pinta sobre uma folha de plástico transparente e depois transfere o elemento já seco para a tela.
Pictures of Junk: WWW (World Map), de Vik Muniz (2008). Ao final da exposição, o tríptico de grandes dimensões chama a atenção dos visitantes. O mapa-múndi feito a partir de “sucata tecnológica” — e posteriormente fotografado — pertence à coleção de Paulo Vieira, diretor executivo do MAM Rio. Na mostra, a imagem dialoga com uma pintura de Luiz Zerbini.
Casa Roberto Marinho. Rua Cosme Velho, 1105, Cosme Velho. → Ter. a dom., 12h/18h. R$ 5,00 a R$ 10,00 (qua., grátis). Até março.
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