No primeiro dia da sexta edição do Rock in Rio, sexta (18), repórteres de VEJA RIO testaram três maneiras distintas de chegar ao evento. Embarcamos em ônibus comum, táxi e o ônibus Primeira Classe por volta das 16h, saindo da Lagoa. Daí, já se tira uma boa média para os próximos dias de evento.
ÔNIBUS PRIMEIRA CLASSE
Tempo do trajeto: 1h
Distância da entrada: 400 metros
Valor: R$ 70,00
+ Uber dá desconto para ir e voltar do Terminal Alvorada
Os ônibus do Rock in Rio Primeira Classe são a opção mais rápida para quem quer chegar à Cidade do Rock. Nesta sexta (18), o primeiro do festival, quem partia da Lagoa às 16h30 demorava cerca de 1 hora para chegar ao ponto final. Com cerca de 40 lugares, os veículos tinham ar condicionado e wi-fi, embora não possuíssem banheiros. A confortável viagem pelos bairros da Gávea e São Conrado transcorreu silenciosa e sem surpresas, apesar do já esperado trânsito de fim de tarde. O ponto de chegada é o Riocentro, onde um espaço sem confusões contava com locais para alimentação. Dali à entrada do festival, a distância é de cerca de 400 metros. Todo esse conforto justifica o alto preço do bilhete, que é vendido pela organização por 70 reais e dá direito à ida e volta no serviço especial.
TÁXI
Tempo do trajeto: 2h40
Distância da entrada: 3,15km
Valor: R$ 70,00
+ Táxis operam com tabela especial durante todo o Rock in Rio
Encarar o trajeto a bordo de um táxi em princípio pode parecer uma boa opção, mas na verdade impõe um grande desafio próximo à Cidade do Rock. Na Avenida Salvador Allende o passageiro é obrigado a seguir caminhando a partir do primeiro bloqueio da Cet-Rio. Até o portão de entrada é necessário caminhar no acostamento, em meio ao canteiro de obras do BRT. Com praticamente nenhuma iluminação, não é uma escolha segura.
ÔNIBUS COMUM + BRT
Tempo do trajeto: 2h45
Distância da entrada: 1,25km
Valor: R,40 / BRT: roletas abertas
+ Saiba tudo o que acontece no Rock in Rio 2015
A opção mais barata é a mais demorada e estressante. O ônibus que saiu às 16h10 da Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, via Praia da Barra, chegou às 17h40 no Terminal Alvorada. A organização prometida pela prefeitura não funcionou. O que se via no local era uma multidão de gente andando sem saber para onde. Não havia funcionários para dar informação, apenas muitas filas sem ser possível descobrir o início delas. As pessoas foram seguindo o fluxo instintivamente, uma bagunça. Na hora de passar à roleta, já próximo ao embarque, fiscais alertavam apenas para que se pegasse a pulseira (que dá acesso ao BRT na volta), sem a necessidade de passar o cartão. O embarque, meia hora depois da chegada ao Terminal, foi a parte mais tranquila, com ônibus saindo sem lotação máxima e a todo instante.