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Que fim levou o antigo palco onde Janis Joplin se apresentou no Rio

Copa Bacana, na Avenida Atlântica, inaugura em imóvel que foi boate concorrida nos anos 50 e inferninho na década de 70, quando a cantora aportou por lá

Por Kamille Viola
26 out 2022, 16h41
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  • Em 1970, Janis Joplin, em uma de suas andanças pelo Rio, acompanhada por sua figurinista, Linda Gravenites, e pelo fotógrafo carioca Ricky Ferreira, acabou no Bolero, um inferninho em Copacabana. O carioca Serguei, que cantava no momento, a chamou para o palco, apresentando-a como “a maior cantora do mundo”, e ela deu uma canja — à capela, já que a banda não conhecia seu repertório.

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    O lugar, que estava fechado havia oito anos anos, reabre agora com o nome de Copa Bacana. O espaço fica no Edifício Veneza, na Avenida Atlântica, 1910, quase esquina com a Rua República do Peru. Reformado, reabre como casa de shows, com capacidade de até 250 pessoas. A carta de vinhos é a assinada por Renato Neves e de drinques, por José Ronaldo.

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    Na parede, uma referência à passagem da cantora americana: além de trazer fotos dela, está lá a frase: “Janis Joplin cantou aqui em 1970”, em inglês.

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    Paredes com fotos em preto e branco da cantora Janis Joplin.
    Janis Joplin: decoração do Copa Bacana faz referência à cantora – (./Divulgação)

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    Nesta quinta (27), o cantor Vitinho se apresenta por lá, às 18h. Os ingressos custam a partir de R$ 120,00. Os ingressos podem ser comprados neste link.. Informações pelo WhatsApp (21) 99962-3291.

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    O mítico Bolero, aberto ali nos anos 50, foi um dos pontos de encontro mais concorridos da noite carioca. Sua boate no segundo andar, iluminada por luzes no piso, marcou época. Na década seguinte, assim como outros espaços do gênero da região, entrou em decadência e passou a ser frequentado por prositutas.

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    O lugar serviu de cenário  para o filme Sem Essa, Aranha (1970), de Rogério Sganzerla. No fim dos anos 90, sob o nome Atlântica 1910, recebeu festas de rock alternativo. Em seguida, funcionou por ali a choperia Top Beer. Entre 2010 e 2012, o imóvel abrigou a filial carioca do Café del Mar. Ficou fechado desde então, até ser vendido por R$ 6 milhões, no ano passado.

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