Fechado nos últimos nove meses para obras, o bromeliário do Jardim Botânico do Rio está de cara nova. O espaço reabriu ao público nesta segunda (17), após receber intervenções como a recuperação do telhado, entre outras, com investimento total de R$ 179.000,00.
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O acervo abriga 15.180 exemplares, coletados a partir de expedições científicas feitas por pesquisadores do JBRJ e outras instituições, de diversos biomas brasileiros e de outros países da América do Sul e Central. Já a coleção científica é composta por 2.167 espécimes, sendo 704 espécies – 96 delas ameaçadas de extinção.
As bromélias são abrigadas na estufa Burle Marx, aberta à visitação, e no Dimitri Sucre, um espaço fechado onde se encontra a coleção científica, cujas espécimes ficam expostas temporariamente na área de visitação nas épocas de floração ou frutificação. Batizada em homenagem ao grande expoente do paisagismo e artes visuais, a estufa cria condições propícias para o cultivo dessas plantas ao gerar um ambiente protegido da insolação direta de herbívoros.
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Com ênfase na conservação fora do ambiente natural (chamada de ex situ) de espécies endêmicas, raras e/ou ameaçadas de extinção, a coleção e o JBRJ carregam o status de um centro de referência mundial na conservação da família Bromeliaceae. A coleção de bromélias é guardada pelo Jardim Botânico há mais de 100 anos. Em 1975, o então diretor Raulino Reitz inaugurou o Bromeliário Ecológico da instituição, além da Sociedade Brasileira de Bromélias. Somente em 1996 foi inaugurada a estufa Burle Marx.