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As melhores exposições da semana

Mostras prosseguem na semana do réveillon, mas centros culturais e museus fecham especificamente na quarta (31) e na quinta (1º). 

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 12h28 - Publicado em 27 dez 2014, 00h00
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    ÚLTIMA SEMANA

    Betto Pereira

    Dezoito multicoloridas telas em acrílica integram a exposição Pedalando Cores. Em todas as obras, a imagem da bicicleta se faz presente de alguma forma.

    Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 3299-0600, ↕ Cinelândia. → Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. R$ 8,00 (pelo mesmo valor, o ingresso-família contempla até quatro parentes). Grátis no domingo. Até terça (30).

    ✪✪✪ Em 1964

    Pequena, a mostra exibe acervo variado, cheio de achados interessantes, sobre a cultura em 1964, ano do golpe militar. Cerca de oitenta obras reunidas, oriundas de campos variados, como literatura, fotografia, cinema e música, compõem a exposição.

    Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. → Terça a domingo, 11h às 20h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até domingo (4).

    ✪✪✪ Horacio Coppola

    Leia em Veja Rio Recomenda

    EM CARTAZ

    ✪✪✪ Amilcar de Castro

    O mineiro de Paraisópolis se dedicou, em grande parte de suas esculturas, a explorar a fundo as possibilidades de um método: em vez de acrescentar ou retirar matéria da obra, partia de uma única chapa de aço corten, que cortava e dobrava para criar um intrigante objeto tridimensional. A reiteração da técnica, porém, não esvazia de virtudes próprias cada um dos trabalhos, dezenas deles, nos mais diversos tamanhos, que se espalham pela exposição. Quatro chamam especial atenção: em grandes dimensões (o maior tem 4 metros de altura), ocupam os pilotis do MAM. Em menor número, esculturas de mármore, granito, madeira e vidro, além de pinturas, completam a mostra.

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    Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 8 de fevereiro.

    ✪✪ EAV 75.79 — Um Horizonte de Eventos

    A mostra celebra a gestão inaugural da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, sob direção de Rubens Gerchman. Grande material documental divide o espaço com gravuras feitas em 1976, na EAV, por Avatar Moraes, Dionísio Del Santo, Eduardo Sued, Roberto Magalhães e pelo próprio Gerchman, entre outros.

    Escola de Artes Visuais do Parque Lage — Cavalariças e Capela. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎ 3257-1800. Segunda a sexta, 14h às 18h; sábado e domingo, 14h às 17h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Até 11 de janeiro.

    ✪✪✪ Geraldo de Barros

    O interesse do artista pela fotografia abstrata prevalece na exposição, com mais de 300 obras. Destaque para a extensa seleção de imagens dedicadas à série Fotoformas, que abasteceu uma mostra rea­lizada por Barros na primeira sede do Masp, em 1951. São trabalhos que enfatizam geometrismos, figuras borradas e fotos realizadas a partir de negativos submetidos a manipulações variadas.

    Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400 e 3206-2500.→ Terça a domingo, 11h às 20h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas quinta e sexta, às 17h. Até 22 de fevereiro.

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    ✪✪✪ Guignard e o Oriente, entre o Rio e Minas

    A coletiva promove um diálogo entre obras de Alberto da Veiga Guignard e duas vertentes estéticas: as xilogravuras orientais e o barroco brasileiro. Trabalhos de outros artistas, a exemplo de Adriana Varejão, de estética algo oriental, também integram o acervo.

    Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, s/nº, Zona Portuária, ☎ 3031-2741. → Terça, 10h às 19h; quarta a domingo, 10h às 17h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). R$ 8,00. Grátis às terças. Meia-entrada para estudantes de escolas particulares e universitários. De quarta a domingo, grátis para alunos e professores da rede pública, crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. Até 26 de abril.

    ✪✪✪ Ilusões

    Pertencentes à Coleção Daros Latinamerica, 53 obras de artistas do Brasil, Colômbia, Cuba, Argentina, Uruguai e México são exibidas na coletiva. O ponto em comum é a ideia de ilusão presente em cada trabalho. Há criações lúdicas e interativas, a exemplo de uma sala de espelhos concebida pelo argentino Leandro Erlich.

    Casa Daros. Rua General Severiano, 159, Botafogo, ☎ 2275-0246. → Quarta a sábado, 11h às 19h; domingo, 11h às 18h. Reabre na sexta (2). R$ 14,00. Grátis para crianças de até 12 anos e às quartas. Meia-entrada para idosos e estudantes com mais de 12 anos. A bilheteria fecha meia hora antes do término do horário de visitação.Até 13 de fevereiro.

    João Pina

    Na individual Operação Condor, o fotógrafo português exibe imagens relacionadas à aliança política e militar que dá nome à mostra, formada entre os vários regimes militares que vigoraram na América do Sul nos anos 1970.

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    Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo,☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e,na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 porgrupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 22 de fevereiro.

    José Damasceno

    Cirandar Todos é o nome da mostra e do trabalho que ocupa o salão central: uma reunião de 150 manequins de madeira com 30 centímetros de altura, unidos uns aos outros pelas mãos, formando um círculo de 9 metros de diâmetro. Uma das salas laterais recebe 1/4, obra formada por duas elipses de aço, uma no chão e a outra na parede, sugerindo um círculo imaginário que atravessaria o edifício. Pensada para o espaço onde é apresentada, BRmm é uma colagem de centenas de recortes no formato do mapa do Brasil. Completa a mostra Moni­tor-Crayon, um grande painel composto de 75 000 peças de giz de cera, justapostas apenas por encaixe, sem cola.

    Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎ 2332-5120. → Terça a domingo, 10h às 20h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Até 22 de fevereiro.

    ✪✪✪ Limiares — A Coleção Joaquim Paiva no MAM

    Dono de uma das mais expressivas coleções de fotografias do país (cedida ao MAM em regime de comodato no ano de 2005), o diplomata Joaquim Paiva tem uma fatia de seu acervo presente na mostra. Há retratos, flagrantes de cenas cotidianas, registros de caráter documental e flertes com as artes plásticas. Vindas do acervo do MAM, obras em diversas outras técnicas convivem com as fotos de Paiva, promovendo um diálogo. São trabalhos de Luiz Zerbini, Nuno Ramos e Anna Maria Maiolino, entre outros artistas.

    Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 18 de janeiro.

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    Marulhar — Artistas Portugueses Contemporâneos

    Criadores portugueses que despontaram nos anos 90 estão reunidos na coletiva. São eles Rui Toscano, Daniel Malhão, Nuno Cera, Francisco Tropa, Filipa Cesar, Alexandre Estrela, João Onofre, André Cepeda e Gabriel Abrantes.

    Oi Futuro Flamengo. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, ↕ Largo do Machado. → Terça a domingo, 11h às 20h. Reabre na sexta (2). Grátis. Até 25 de janeiro.

    ✪✪✪ Ouro — Um Fio queCostura a Arte do Brasil

    Fruto de uma parceria do CCBB com a joalheria H. Stern, a coletiva apresenta instalações, desenhos, objetos, esculturas, fotos, pinturas e joias criados por trinta artistas, sempre com a utilização de ouro ou de materiais dourados em comum. Marcam presença nomes consagrados da arte brasileira, a exemplo de Anna Bella Geiger e Cildo Meireles.

    Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Quarta a segunda, 9h às 21h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Até 5 de janeiro.

    Rembrandt

    Incontestável na pintura, o holandês também se destacou nas gravuras, como revela a mostra Rembrandt e a Figura Bíblica. São exibidas 78 obras, a maioria relacionada a temas religiosos. Um dos destaques é Cristo Pregando (1648), uma imagem de Jesus falando a um grupo de seguidores.

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    Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12hàs 19h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Até 22 de fevereiro.

    Waldemar Cordeiro, Amelia Toledo, Cristina Canale e Gisele Camargo

    As quatro individuais ocupam o Paço Imperial. O carro-chefe é a retrospectiva de Waldemar Cordeiro, com mais de 250 trabalhos. Amelia Toledo tem cerca de sessenta obras exibidas, também em uma retrospectiva. Nove pinturas e cinco desenhos integram a mostra de Cristina Canale. Por fim, Gisele Camargo tem quatro criações apresentadas.

    Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. → Terça a domingo, 12h às 18h. Não abre na quarta (31) e na quinta (1º). Grátis. Até 1º de março.     

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