Nesta semana, o Sítio Burle Marx, em Barra de Guaratiba, recebeu o título de patrimônio da humanidade pela Unesco. E, na próxima quarta (4), comemora-se os 112 anos de nascimento do paisagista e artista plástico que projetou o Brasil para o mundo.
A partir desta sexta (30), Roberto Burle Marx será homenageado no BioParque do Rio com uma exposição inédita com mais de vinte peças do acervo familiar do paisagista. Estão por lá fotografias de expedições, material jornalístico de época, pinturas e croquis.
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A mostra ocupa o Boulevard Histórico do antigo zoo carioca até o dia 8 de agosto. Além disso, uma instação permite que os visitantes reproduzam a clássica foto de Burle Marx entre folhas da planta orelha de elefante.
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A homenagem não é por acaso. O projeto do novo zoo revitalizou um espaço de 2 200 metros quadrados que possui a marca registrada do artista, desenvolvido no fim da década de 40. No local encontram-se espécies características de seus jardins, a exemplo de helicônias, vitórias-régias, palmeiras e forrageiras. O espaço se tornou o lar dos flamingos.
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“Burle Marx foi um dos primeiros brasileiros a lutar pela conservação das florestas. O ideal do paisagista tem a ver com o propósito do parque, que é sensibilizar as pessoas o e mostrar, na prática, o que pode ser feito para reverter a perda da biodiversidade”, explica Manoel Browne, diretor de operações do BioParque do Rio e sobrinho-neto do paisagista.
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Na próxima quarta (4), o BioParque do Rio promove uma live, pelo YouTube, a partir das 19h, com arquitetos e paisagistas para marcar os 112 anos de Burle Marx.
Quinta da Boa Vista, sem número, São Cristóvão. Todos os dias, 9h/17h. Ingressos: a partir de R$ 20,00, pelo site.