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Centro cultural apresenta leituras teatrais gratuitas

Midrash inicia ciclo com quatro apresentações abertas ao público

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h03 - Publicado em 20 jul 2015, 18h55
QUENGA 4 - Foto
QUENGA 4 - Foto (Roberto Naar/)
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O Centro Cultural Midrash inicia nesta segunda (20) um ciclo com quatro leituras dramatizadas gratuitas. Durante duas semanas, às segundas e quartas, o público poderá assistir a leitura de textos famosos e desconhecidos. Para começar, um texto de Domingos de Oliveira, lido por Renata Paschoal e Matheus Souza. Quem quiser, pode reservar o lugar pelo email: secretaria@midrash.org.br .

Confira abaixo a programação: 

Segunda (20) – 20h30 

  • DOIS CONTRA O MUNDO (12 anos)

De Domingos de Oliveira // Direção Priscilla Rozenbaum

Com Renata Paschoal e Matheus Souza

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Comédia romântica, somente a lágrima dignifica o riso. Sobre o primeiro caso de uma mulher depois que se separa de um marido que amou muito. Ela nasceu no interior e mora em São Paulo. Vive um casamento conflituado, onde trabalha como advogada num bem sucedido escritório de direito internacional comandado pelo ex-marido. Quando descobre que ele tem uma amante, larga tudo e, num impulso, vem para o Rio de Janeiro, onde nunca tinha estado antes. Muito solitária e por acaso, encontra um jovem/atrapalhado/fracassado ator stand-up mais moço que ela, que mora em cima do Baixo Gávea. Não podem ser mais diferentes. No entanto, vivem um grande amor. Que não dá certo porque o primeiro caso que a gente tem quando se separa não dá certo. Acontece que até esse final infeliz é driblado porque tudo parte de um show de stand-up, eles dois em cena. E no teatro tudo é possível

Quarta (22) – 20h30

  • OS INCORRETOS (16 anos)

Texto do cartunista Nani Lucas e do Gugu Olimecha  // Direção Diego Molina

Dois escritores ficam cercados num apartamento após lançarem um livro “politicamente incorreto” que fala mal de tudo e de todos. Para o desespero da dupla, o mundo inteiro se revolta com suas afirmações, incluindo terroristas e criminosos, que acabam por tomar conta do prédio onde a dupla mora. Sem poder sair sob o risco iminente de um atentado, os escritores, com a falsa ajuda de uma empresária gananciosa, tentam bolar um plano para fugir da enrascada. Comédia de humor irônico e debochado que trata da liberdade de expressão e das polêmicas do que é chamado de “politicamente correto”. É o último texto escrito pelo grande comediógrafo Gugu Olimecha, morto em 2014, aos 72 anos. A leitura da obra inédita será uma homenagem ao autor.

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Segunda (27) – 20h30 

  • DEPOIS DESTE DESTERRO

De Marcelo Aquino   // Com Carolina Virguez

As relações humanas e a vivência das pessoas no limite de suas emoções, seus desejos e expectativas. Nestes dias tão áridos de intolerância e incompreensão, a leitura mergulha na vida de três personagens aprisionados em uma intrincada teia de relações.

Intolerância e incapacidade de compreensão do outro, este é o tema central deste texto que convida o expectador a ser cúmplice dos acontecimentos na cena. Num jogo narrativo que funde ator, narrador e personagem.

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Os limites e os excessos nas relações humanas. Depois Deste Desterro é um exercício dramatúrgico que brinca com a sobreposição de linguagens numa proposta meta teatral onde as fronteiras entre realidade e ficção ficam diluídas. Uma mulher abandonada pelo marido tenta conviver com os dois filhos em um ambiente absolutamente incomum.

Quarta (29) – 20h30 

  •  “Quenga! Quenga! Quenga!” (12 anos)

Texto do Segundo Torres   // Grupo de teatro Revoada.

Comédia inédita encenada em palcos urbanos, com música tocada e cantada ao vivo, apresentando os tipos mais encantadores do imaginário nordestino.

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Em Feira de Santana, Bahia, diz-se que a chuva no sertão só cai quando Sant’Ana chora. E de lá do céu, ela e São Domingos vão se emocionar ao assistir à intrincada história que une os caminhos de um Cangaceiro vingador, um Padre pecador, um Anjo folião e uma Diaba enamorada à vida de uma Quenga que, por querer ser santa, deve fazer o milagre de chover no sertão… Se alguma força nesse mundo fosse capaz de produzir milagres, certamente seria o amor, mas como?

Nossa história tem temática profundamente brasileira, mas contém uma mensagem que é absolutamente universal. 

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