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Cinco obras para prestar atenção na mostra Brasilidade Pós-Modernismo

Coletiva no CCBB exibe produções de cinquenta artistas e evidencia o legado da Semana de 1922

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 17 set 2021, 10h21 - Publicado em 17 set 2021, 06h00
Voluta e Cercadura (2013) e Azulejão (Neoconcreto) (2016), de Adriana Varejão
Voluta e Cercadura (2013) e Azulejão (Neoconcreto) (2016), de Adriana Varejão: obras apontam para o desgaste da relação colonialista (Jaime Acioli/Divulgação)
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Voluta e Cercadura (2013) e Azulejão (Neoconcreto) (2016), de Adriana Varejão.
As telas da artista carioca formam um díptico de azulejos portugueses carcomidos pelo tempo, apontando para o desgaste da relação colonialista entre Brasil e Portugal.

Sem título (2019), de Maxwell Alexandre
Sem título (2019), de Maxwell Alexandre: carioca morador da Rocinha questiona as relações escravocratas que até hoje existem no país (Jaime Acioli/Divulgação)

Sem título (2019), de Maxwell Alexandre.
Exposta pela primeira vez, a pintura resgata a festa da socialite paulista, em 2019, que contratou modelos negras para posar de mucamas — um claro questionamento às relações escravocratas que se perpetuam até hoje.

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Agarrados ao Poder (2021), de Luiz Hermano
Agarrados ao Poder (2021), de Luiz Hermano: crítica ao consumismo e à ganância (Jaime Acioli/Divulgação)

Agarrados ao Poder (2021), de Luiz Hermano.
A escultura, por sua magnitude estética, é um deleite para o olhar. Ao chegar perto, o espectador percebe que a obra é composta de pequenos pregadores de cobre, numa crítica do artista cearense à ganância.

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Xilogravuras (2019-2021), de Francisco de Almeida
Xilogravuras (2019-2021), de Francisco de Almeida: referências regionais para falar sobre o Brasil contemporâneo (Jaime Acioli/Divulgação)

Xilogravuras (2019-2021), de Francisco de Almeida.
Presas à icônica rotunda do CCBB, as dezoito peças do artista cearense impressionam. Em grandes dimensões, partem da literatura de cordel e da temática popular para questionar a genuína identidade cultural no Brasil contemporâneo.

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Amoroso (2018), de Rosilene Ludovico
Amoroso (2018), de Rosilene Ludovico: artista participa de sua primeira mostra itinerante (Felipe Amarelo e Marcelo Gomes/Divulgação)

Amoroso (2018), de Rosilene Ludovico.

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No núcleo dedicado à natureza, a pintura integra uma nova corrente da arte brasileira calcada na pluralidade. Para a curadora Tereza de Arruda, “a brasilidade é múltipla e temos de explorar novos olhares”

Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Cinco obras para prestar atenção na mostra Brasilidade Pós-Modernismo Qua. a seg., 9h/21h. Grátis. Agendamento pelo https://www.eventim.com.br; https://www.bb.com.br. Até 22 de novembro.

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